Primeira Guerra Mundial: a guerra de trincheiras, tecnologias e mais!

Primeira Guerra Mundial: a guerra de trincheiras, tecnologias e mais!

A guerra das trincheiras ou guerra de posições, como também ficou conhecida, ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918. Confira nesse artigo, que o Estratégia Militares preparou para você, mais informações sobre esse tempo.

O conflito nas trincheiras teve início quando o avanço rápido da Alemanha nas primeiras semanas de luta desacelerou até estagnar. Então, os alemães começaram a construir trincheiras em solo francês, defendidas por um emaranhado de arame farpado e metralhadoras.

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Trincheira na Primeira Guerra Mundial

Os franceses seguiram o mesmo exemplo dos alemães e, por mais de três anos, os exércitos se enterraram em trincheiras contra as quais os meios ofensivos tradicionais se mostravam inoperantes.

As ofensivas relâmpago na Primeira Guerra Mundial

Nos campos de batalha, os soldados cavavam centenas de quilômetros de trincheiras com profundidade suficiente para um soldado ficar em pé e não ser visto pelo inimigo próximo. As trincheiras eram, na verdade, nada mais que uma forma de escudo. As táticas de ataque consistiam em ofensivas-relâmpago em que os soldados tentavam ganhar melhores posições, que logo eram perdidas.

Dessa forma, o conflito tornou-se defensivo, pois quando um exército tentava deixar o abrigo de trincheiras e movimentar-se para frente, tentando conquistar uma pequena faixa de território, era obrigado a retornar por uma chuva de granadas e balas vindas do lado oposto. Em geral, as mortes eram contadas em dezenas de milhares.

Os avanços da tecnologia de guerra

A grande questão para os comandantes militares estava em como fazer para romper o impasse na frente ocidental. Isso era fundamental para a vitória de qualquer um dos lados, principalmente porque a guerra naval também estava empatada. 

Utilização de armas químicas

Foi assim que ambos os lados buscaram nos avanços tecnológicos a possibilidade de vencer. Os alemães desenvolveram um gás venenoso e, em 1915, o cloro foi usado contra uma coluna francesa entrincheirada em Ypres.

A partir de então, todos os países passaram a utilizar armas químicas nos campos de batalha. Isso provocou uma ação de repulsa humanitária que se concretizou na Convenção de Genebra de 1925, pela qual os países signatários se comprometeram a não fazer uso da guerra química. 

Primeira Guerra Mundial

Desenvolvimento de armamentos na Primeira Guerra Mundial

O tanque de guerra e a coluna motorizada também foram armas desenvolvidas na Primeira Guerra. Os aeroplanos foram utilizados para fazer experiências de bombardeios aéreos, porém sem muita eficácia. 

Os aviões eram usados para balizar a artilharia e garantir a eficiência dos disparos. Depois, passaram a ser empregados diretamente nas linhas inimigas e também contra a população civil urbana.

Os submarinos foram usados no ataque contra os navios que faziam o transporte de suprimentos tanto para os aliados como para a Alemanha, afetando o comércio europeu e desempenhando um papel importante na Guerra.

A entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial

A guerra de trincheiras ia aos poucos exaurindo as forças dos soldados, uma grande parcela da população civil tinha sido dizimada e os recursos dos países esgotavam-se. Começaram as greves nas indústrias de armamentos e as revoltas contra o serviço militar obrigatório.

Um fato novo, que modificou o curso da Guerra, foi a entrada dos Estados Unidos, cujos exércitos reforçaram as tropas da Tríplice Entente, rompendo com o equilíbrio de forças, em 6 de abril de 1917. 

Quando a Guerra começou, o governo estadunidense anunciou sua neutralidade em relação aos dois blocos rivais. Entretanto, havia o receio de que os alemães ganhassem a Guerra, ameaçando a supremacia inglesa na Europa, o que contrariava os interesses dos Estados Unidos e ameaçava a sua segurança.

O que provocou a sua reação concreta, no entanto, foi a guerra submarina desencadeada pelos alemães contra os navios que transportavam materiais bélicos e suprimentos para os ingleses.

O contingente estadunidense estava bem equipado e seus soldados, descansados e bem treinados. Eles reforçaram, de maneira decisiva, o poder militar dos aliados, que passaram a contar com maiores recursos agrícolas, minerais e industriais, possibilitando o rompimento do equilíbrio de forças. 

Em 1918, iniciou-se, então, a terceira e decisiva fase da Guerra, com a volta da movimentação dos exércitos.

A nova guerra de movimento e a saída da Rússia da Primeira Guerra

Em dezembro de 1917, o governo socialista que tomou o poder da Rússia, sob a liderança de Lênin, negociou a paz com os alemães e assinou o Tratado de Brest-Litovsk, tirando a Rússia da Primeira Guerra Mundial. 

Esse fato estimulou os comandantes alemães a organizarem uma grande ofensiva sobre a França. Entretanto, com o apoio de mais de um milhão de soldados dos Estados Unidos, o Comando Aliado conseguiu desferir uma forte contraofensiva que obrigou os inimigos a recuar até quase a fronteira da Bélgica.

Rendição dos países na Primeira Guerra

Os exércitos aliados, então, obtiveram seguidas vitórias e obrigaram os inimigos a capitularem. Em julho de 1918, uma grande ofensiva aliada, lançada pelos ingleses, franceses e estadunidenses, obrigou a Bulgária a se retirar da Guerra, em 30 de julho.

A Turquia rendeu-se em outubro, e a Áustria-Hungria assinou o armistício em 3 de novembro. Permaneceu ainda a Alemanha, cuja situação interna era das mais difíceis.

Uma greve em Berlim e um atentado contra Guilherme II forçaram-no a abdicar. Em 9 de novembro, a República foi implantada na Alemanha, a República de Weimar, e, em 11 de novembro, os alemães assinaram o armistício, depondo as armas. Seis horas mais tarde, foi dada às tropas a ordem de cessar-fogo.


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