Os submarinos são embarcações que têm como principal característica a capacidade de navegar totalmente submersos em profundidades bem maiores comparadas àquelas alcançadas por um mergulhador. Por isso, são muito usados em pesquisas científicas, por sua capacidade de submersão, e em guerras, tendo em vista sua capacidade de ocultação.
Nesse post, o Estratégia Militares conta tudo que você precisa saber a respeito dos submarinos e quais as vantagens dessa embarcação quando a energia é gerada pela quebra de núcleos atômicos.
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O que é um submarino?
Antes de mais nada, precisamos entender o que são os submarinos. Eles são embarcações que têm a capacidade de navegar totalmente submersos em profundidades bem maiores comparadas àquelas alcançadas por um mergulhador.
Por conseguirem ficar nessa situação por muito tempo (meses), são muito utilizados tanto no meio civil, por cientistas e pesquisadores, mas também no meio militar, por representarem uma grande vantagem em cenários de guerra.
Os primeiros registros da utilização de submarinos datam da Primeira Guerra Mundial, momento em que se investiu muito em inovações tecnológicas. A partir desse período, as inovadoras embarcações também passaram a ser usadas em pesquisas científicas no fundo do mar.
Há vários tipos de submarinos destinados às mais diversas finalidades. Podemos observar desde embarcações simples, que comportam duas pessoas, a embarcações super equipadas que comportam mais de 100 pessoas.
Além disso, podemos classificá-los da seguinte forma:
- Submarinos de propulsão diesel-elétrica; e
- Submarinos de propulsão nuclear.
Quais as diferenças entre submarinos de propulsão diesel-elétrica e nuclear?
Apesar dessas duas embarcações terem a mesma finalidade, são muitas as diferenças entre elas. Vamos conhecer as principais!
O submarino de propulsão diesel-elétrica – também chamado de submarino convencional – é usado desde a Primeira Guerra Mundial e, por isso, possui uma notória defasagem em relação ao de propulsão nuclear, que conta com ferramentas bem mais tecnológicas.
A principal diferença entre os dois está no combustível utilizado. Enquanto o submarino convencional utiliza motorização movida a diesel, nos submarinos de propulsão nuclear, a energia usada na sua locomoção é gerada por meio da quebra de núcleos atômicos. O elemento mais utilizado nesse processo é o urânio.
Por toda diferença de tecnologia embarcada, há uma significativa disparidade no valor final de produção das embarcações. Os submarinos de propulsão nuclear são muito mais caros, tendo seu custo estimado na casa dos bilhões.
Além de todo o espaço e equipamentos de ponta necessários para montar submarinos nucleares, a mão de obra altamente especializada também é um fator importante no encarecimento dessa embarcação.
Por esse e vários outros fatores, apenas 6 países possuem submarinos nucleares. São eles: Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França, China e Índia.
Quais os benefícios dos submarinos nucleares?
O primeiro submarino de propulsão nuclear foi produzido nos Estados Unidos, em 1954. A embarcação que recebeu o nome de USS Nautilus tinha a capacidade de ficar até 4 meses submerso.
Esta é a principal vantagem do submarino nuclear: ficar muito mais tempo submerso quando comparado ao de propulsão diesel-elétrica, que consegue ficar apenas alguns dias sem voltar à superfície para reabastecer.
Além disso, os submarinos nucleares alcançam velocidades bem superiores em relação aos de propulsão diesel-elétrica, quesito importantíssimo em situações de guerra.
O submarino nuclear brasileiro
O Brasil é um dos países que querem entrar no seleto grupo de nações que contam com submarinos com tecnologia nuclear.
O Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) é um projeto da Marinha do Brasil que tem se desenvolvido principalmente na unidade da Força localizada na cidade de Itaguaí (RJ). Ele visa a construção desse equipamento em solo brasileiro.
Os dois grandes projetos desenvolvidos até o momento foram os submarinos Riachuelo e Humaitá – ambos de propulsão diesel-elétrica. Seus nomes fazem referência a batalhas marcantes das tropas brasileiras na Guerra do Paraguai.
Contudo, o grande objetivo do programa é a construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, tendo em vista todas as vantagens que a embarcação pode proporcionar para um país com dimensões continentais como o nosso.
A embarcação foi batizada como submarino Álvaro Alberto, fazendo alusão ao Almirante responsável pela implementação do programa nuclear brasileiro. O projeto está em fase inicial de construção e conta com a parceria da França no seu desenvolvimento. Sua conclusão está prevista para o ano de 2029.
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