Você tem o sonho de ingressar na Marinha do Brasil ou tem o interesse em conhecer mais sobre os equipamentos das Forças Armadas? Então você precisa ler este artigo que o Estratégia Militares preparou para você sobre os navios da Marinha.
A missão da Marinha do Brasil é garantir a defesa da pátria exercendo também a função de guarda-costeira, trazendo segurança na navegação interna e externa, mas nada seria possível sem máquinas e equipamentos modernos. Por isso, nos últimos anos foram adquiridos navios modernos e com desempenho alto para garantir o cumprimento das operações.
O Brasil é um país de dimensões continentais e tem no mar uma área que corresponde a metade do território continental brasileiro. Além disso, nossos mares contam com riquezas minerais e naturais, como o petróleo e o gás natural, de grande interesse comercial.
A conectividade do Brasil com o mundo é feita por cabos submarinos, sendo assim, o patrimônio do povo brasileiro precisa ser preservado e protegido pela Marinha do Brasil, na chamada “Amazônia Azul”.
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Quais são os tipos de navios de guerra da Marinha do Brasil?
A Marinha divide os seus navios em três classes, também denominados meios:
- Meios da Esquadra;
- Meios de Pesquisa; e
- Meios Distritais.
Navios da Marinha – Meios da Esquadra
Primeiramente, uma esquadra naval é composta por várias embarcações de guerra e pode ser separada em divisões. Dentro das esquadras, o tamanho e a missão-final das embarcações determinam as patentes requeridas dos seus comandantes.
Algumas vezes, oficiais com patentes maiores ou menores podem ser designados para o comando de determinada embarcação, mas, de modo geral, os navios de pequeno porte são agrupados em esquadrilhas e são comandados por oficiais superiores. Já os navios maiores são comandados por oficiais generais.
Navios da Marinha – Meios de Pesquisa
Os navios destinados a pesquisas oceanográficas têm o objetivo de garantir estruturas e meios para que os pesquisadores possam coletar dados e materiais. O processo ocorre tanto de forma presencial quanto via satélite, a fim de que a sociedade possa ter acesso ao conhecimento das riquezas da “Amazônia Azul” e a segurança da navegação costeira do Brasil possa ser melhorada.
Navios da Marinha – Meios Distritais
Os navios pertencentes à classe distrital fornecem praticamente tudo que os navios da Marinha precisam, incluindo combustível, alimentos, munições, peças sobressalentes, correio e outros suprimentos.
Os meios distritais permitem que a frota da Marinha permaneça no mar, ou nos cais da força naval, prontos para combate, por longos períodos de tempo.
Os navios da também conduzem operações de reboque, resgate e salvamento ou servem como instalações médicas flutuantes. Alguns dos navios dessa classe, também são destinados às patrulhas marítimas e fluviais.
Quantos navios militares o Brasil possui?
Atualmente, a Marinha do Brasil possui cerca de 90 embarcações militares, dentre elas o navio-aeródromo, fragatas, corvetas, submarinos, rebocadores, entre outros.
Quais os navios da Marinha brasileira?
Dos meios da Esquadra naval, são eles:
- Navio-Aeródromo Multipropósito: A140 – “Atlântico”;
- Fragatas (Classe Niterói): F41 – “Defensora”; F42 – “Constituição”; F43 – “Liberal”; F44 – “Independência” e F45 – “União”;
- Fragatas (Classe Greenhalgh): F49 – “Rademaker”;
- Corvetas (Classe Inhaúma):V32 – “Julio de Noronha”;
- Corvetas (Classe Barroso): V34 – “Barroso”;
- Submarinos (Classe Tupi): S30 – “Tupi”; S31 – “Tamoio”; S32 – “Timbira”; S33 – “Tapajo”;
- Submarinos (Classe Tikuna): S34 – “Tikuna”;
- Navio de Socorro Submarino: K120 – “Guillobel”;
- Navio Doca Multipropósito: G40 – “Bahia”;
- Navio de Desembarque de Carros de Combate: G25 – “Almirante Saboia”; G28 – “Mattoso Maia”;
- Navio-Escola: U27 – “Brasil”;
- Navio Tanque: G23 – “Almirante Gastão Motta”;
- Navio Veleiro: U20 – “Cisne Branco”;
- Embarcação de Desembarque de Carga Geral: L20 – “Marambaia”.
Dos meios de Pesquisa naval, são eles:
- Navio de Apoio Oceanográfico: H44 – “Ary Rongel”;
- Navio Polar: H41 – “Almirante Maximiano”;
- Navio Oceanográfico: H40 – “Antares”;
- Navio Hidrográfico: 21 – “Sirius”;
- Navio Hidroceanográfico Faroleiro: H34 – “Almirante Graça Aranha”
- Navios Hidroceanográficos: H35 – “Amorim do Valle”; H36 – “Taurus”; H37 – “Garnier Sampaio”; H38 – “Cruzeiro do Sul”;
- Navio de Pesquisa Hidroceanográfico: H39 – “Vital de Oliveira”;
- Aviso de Pesquisa Hidroceanográfico: H11 – “Aspirante Moura”.
Dos meios Distritais, são eles:
- Navio de Apoio Logístico Fluvial: G17 – “Potengi”;
- Corveta (Classe Imperial Marinheiro): V19 – “Caboclo”;
- Navios-Patrulha Oceânico: P120 – “Amazonas”; P121 – “Apa”; P122 – “Araguari”;
- Navios de Apoio Oceânico (Classe Mearim): G150 – “Mearim”; G151 – “Iguatemi”; G152 – “Purus”;
- Navios-Patrulha (Classe Piratini): P10 – “Piratini”; P11 – “Pirajá”; P12 – “Pampeiro”; P14 – “Penedo”; P15 – “Poti”;
- Navios-Patrulha Fluvial (Classe Pedro Teixeira): P20 – “Pedro Teixeira”; P21 – “Raposo Tavares”;
- Navios-Patrulha Fluvial (Classe Roraima): P30 – “Roraima”; P31 – “Rondônia”; P32 – “Amapá”;
- Navios-Patrulha (Classe Grajaú): P40 – “Grajaú”; P41 – “Guaíba”; P42 – “Graúna”; P43 – “Goiana”; P44 – “Guajará”; P45 – “Guaporé”; P46 – “Gurupá”; P47 – “Gurupi”; P48 – “Guanabara”; P49 – “Guarujá”; P50 – “Guaratuba”; P51 – “Gravataí”;
- Navios-Patrulha (Classe Bracuí): P60 – “Bracuí”; P61 – “Benevente”; P62 – “Bocaina”; 63 – “Babitonga”;
- Navios-Patrulha (Classe Macaé): P70 – “Macaé”; P71 – “Macau”;
- Navios-Varredores (Classe Aratu): M15 – “Aratu”; M17 – “Atalaia”; M18 – “Araçatuba”;
- Rebocadores de Alto-Mar (Classe Triunfo): R21 – “Tritão”; R23 – “Triunfo”;
- Monitor: U17 – “Parnaíba”;
- Navios de Assistência Hospitalar: U16 – “Doutor Montenegro”; U18 – “Oswaldo Cruz”; U19 – “Carlos Chagas”; U21 – “Soares de Meirelles”; U28 – “Tenente Maximiano”;
- Navio-Auxiliar: U15 – “Pará”;
- Navio-Transporte Fluvial: G15 – “Paraguassu”; G16 – “Alte. Leverger”;
- Aviso Hidroceanográfico Fluvial: H12 – “Rio Tocantins”; H13 – “Rio Xingu”; H14 – “Rio Solimões”; H15 – “Rio Negro”; H17 – “Caravelas”;
- Navio Hidroceanográfico Fluvial: H10 – “Rio Branco”; e
- Navios Hidrográficos Balizadores: H18 – “Comandante Varella”; H19 – “Tenente Castelo”; H20 – “Comandante Manhães”; H25 – “Tenente Boanerges”; H26 – “Faroleiro Mario Seixas”.
Qual o maior navio da Marinha do Brasil?
O maior navio da Marinha do Brasil, é o Navio-Aeródromo Multipropósito A140 – “Atlântico”. O A140 foi construído na década de 90 para a Marinha Real Britânica, e operou a partir da Base Naval de Devonport, na cidade de Plymouth, Reino Unido.
O Brasil adquiriu o navio no ano de 2018, com o objetivo de substituir a lacuna deixada pela desativação do porta-aviões São Paulo no ano de 2018.
O Atlântico é projetado para operar com até sete aeronaves no seu convoo e armazenar até 12 no hangar. Também tem a capacidade de transportar de 500 a 800 fuzileiros navais equipados, além de contar com uma tripulação de aproximadamente 300 militares. O navio possui 204 metros de comprimento e 22 mil toneladas.
As principais missões realizadas pelo navio são o controle de áreas marítimas, servindo como apoio para as aeronaves da Marinha. Também atua em missões de caráter humanitário, de evacuação de pessoal e em operações de manutenção de paz.
Como ingressar na Marinha do Brasil?
A Marinha tem vários concursos para você que deseja ingressar na instituição, dentre eles:
- Concurso Público de Admissão ao Colégio Naval (CPACN);
- Concurso Público de Admissão à Escola Naval (CPAEN);
- Concurso Público de Admissão às Escolas de Aprendizes-Marinheiros (CPAEAM); e
- Concurso Público de Admissão ao Corpo de Fuzileiros Navais (CPACFN).
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