Você conhece as relações de coordenação do período composto? Esse assunto dentro da matéria de sintaxe pode ser desafiador, mas é um item cobrado com frequência nas provas de português dos concursos militares. Vamos explicar como as orações coordenadas se relacionam e trazer exemplos!
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Coordenação sindética e assindética
A coordenação é a relação entre duas ou mais orações independentes entre si, que se unem para formar um período composto por coordenação. Essas orações não exercem função sintática umas nas outras e, quando separadas, mantêm sentido completo.
Exemplo:
- “Cheguei cedo, tomei café e comecei a estudar.”
As três ações são independentes e poderiam formar frases separadas com sentido. Essa é uma das formas que as orações coordenadas podem assumir. Dizemos que há duas formas principais de ligação entre as orações: coordenação assindética e coordenação sindética.
Coordenação assindética: sem conjunção
A coordenação assindética ocorre quando as orações estão apenas separadas por vírgulas, ponto e vírgula ou dois-pontos, sem o uso de conjunções coordenativas. A ligação entre elas é feita por pontuação.
Exemplo:
- “Acordei, me arrumei, saí para o trabalho.”
Neste caso, as orações “acordei”, “me arrumei” e “saí para o trabalho” estão unidas por vírgulas, sem conjunções. São orações coordenadas assindéticas, pois mantêm independência e não utilizam conectores explícitos.
Coordenação sindética: com conjunção coordenativa
A coordenação sindética ocorre quando as orações estão ligadas por conjunções coordenativas, que estabelecem uma relação semântica específica entre elas, como adição, oposição, explicação etc.
Exemplo:
- “Estudou bastante, mas não passou.”
As orações “estudou bastante” e “não passou” estão ligadas pela conjunção “mas”, que introduz uma ideia de oposição. Por isso, trata-se de uma coordenação sindética adversativa. Confira a tabela de coordenação sindética e suas conjunções:
| Tipo de coordenação | Conjunções principais | Exemplo | Relação |
|---|---|---|---|
| Aditiva | e, nem, mas também, como também | “Estudou e passou.” | Soma |
| Adversativa | mas, porém, contudo, todavia | “Estudou, mas não passou.” | Oposição |
| Alternativa | ou, ou…ou, ora…ora, quer…quer | “Ou estuda, ou reprova.” | Alternância |
| Conclusiva | logo, portanto, por isso, assim | “Estudou muito, portanto passou.” | Conclusão |
| Explicativa | pois (antes do verbo), porque, que | “Não vá, porque está tarde.” | Explicação |
Diferença entre coordenação e subordinação
Ao se falar de orações coordenadas, o assunto das orações subordinadas também costuma aparecer. Para você não confundir, esclarecemos a diferença entre elas para você!
Na coordenação, as orações são independentes e mantêm sentido completo mesmo isoladas.
- Exemplo: “Estudei a matéria, revisei o conteúdo e fiz exercícios.”
Nas orações subordinadas, há dependência: uma oração (subordinada) precisa da principal para fazer sentido.
- Exemplo: “Embora eu tenha estudado bastante, não fui bem na prova.”
O que diferencia essas relações, além do sentido, são as conjunções utilizadas:
- coordenativas (e, mas, ou, portanto): unem orações com autonomia sintática.
- subordinativas (embora, porque, quando, se): estabelecem dependência entre as orações.
Muitas vezes, a diferença entre uma oração com sentido completo e outra que exige complemento está atrelada não apenas à gramática normativa, mas também à interpretação contextual do que está sendo lido.
Entender as ideias principais, os argumentos apresentados e as relações lógicas estabelecidas entre frases e períodos é parte integrante da competência linguística exigida nas avaliações de alto desempenho.
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ALTERNATIVA: D
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