Relative Clauses: quais são e como usar?

Relative Clauses: quais são e como usar?

Se você quer escrever melhor e entender textos com mais facilidade em inglês, especialmente em vestibulares e concursos militares, dominar as relative clauses é essencial. Elas funcionam como “orações explicativas” que acrescentam informações sobre um substantivo, de forma a deixar a frase mais clara, direta e bem construída.

Essas estruturas são introduzidas pelos chamados pronomes relativos — who, whom, whose, which, that, where e when, e se dividem em dois tipos principais: defining clauses e non-defining clauses. Saber diferenciar essas duas formas e usar corretamente cada pronome faz toda a diferença na hora de interpretar textos e escrever com clareza.

O Estratégia Militares preparou este texto com dicas de como funcionam e como usar as relative clauses. Vamos lá?

Diferença entre defining e non-defining relative clauses

As relative clauses acrescentam informações sobre um substantivo ou pronome. Existem dois tipos principais: as defining clauses (restritivas) e as non-defining clauses (explicativas). Saber diferenciá-las é essencial, pois isso impacta o uso dos pronomes relativos e a pontuação correta.

Defining relative clause

É usada para especificar exatamente sobre quem ou o que estamos falando. Ela é indispensável ao significado da frase, ou seja, sem essa informação, a mensagem pode se tornar ambígua ou incompleta. Nesse tipo de estrutura, não se utiliza vírgula.

Exemplo:

  • The student who studies every night passed the test.
    (Neste caso, “who studies every night” define qual aluno passou na prova, restringindo o sujeito da oração.)

O pronome “that” pode ser utilizado em defining relative clauses como substituto de “who” (para pessoas) ou “which” (para coisas), especialmente em contextos mais informais. Além disso, quando o pronome relativo exerce a função de objeto na oração, é possível omiti-lo sem comprometer o sentido da frase.

Non-defining relative clause

É empregada apenas para adicionar uma informação extra sobre o sujeito ou objeto da frase, mas sem alterar o significado principal. As orações explicativas são sempre marcadas por vírgulas, semelhante ao uso de aposto em português.

Exemplo:

  • My uncle, who lives in Chicago, is coming to visit us.
    (Aqui, “who lives in Chicago” apenas complementa a frase com uma informação adicional sobre o tio, mas não é essencial para entender de qual tio se trata.)

Nas non-defining relative clauses, o uso do pronome “that” não é permitido. Nesse tipo de estrutura, deve-se utilizar apenas who, whom, whose ou which, sempre acompanhados de vírgulas.

Além disso, a omissão do pronome relativo nunca é aceita, pois ele exerce uma função clara dentro da oração e faz parte de uma informação adicional que não pode ser removida ou modificada sem comprometer a estrutura gramatical correta da frase.

Exemplos:

  • The book that I borrowed is amazing. (Defining clause)
  • This book, which I borrowed from the library, is amazing. (Non-defining clause)

A compreensão clara entre esses dois tipos de relative clauses permite não apenas uma construção precisa de sentenças, mas também uma comunicação mais clara e objetiva.

Quando omitir o pronome em Relative Clauses?

Em defining relative clauses, quando o pronome relativo exerce a função de objeto na oração ele pode ser omitido sem prejudicar o sentido da frase. Essa omissão torna a frase mais natural e fluida, principalmente na fala e na escrita informal.

Exemplos:

  • Com o pronome:
    The book that I bought is interesting.
  • Com omissão do pronome:
    The book I bought is interesting.

Outro exemplo:

  • Com o pronome:
    The girl who you met yesterday is my cousin.
  • Com omissão do pronome:
    The girl you met yesterday is my cousin.

Essa omissão não é possível quando o pronome é sujeito da oração relativa.

Exemplo:

  • The student who studies every night passed the test. (Aqui o pronome “who” é sujeito e não pode ser omitido).

Quando o pronome é omitido em Non-Defining Relative Clauses

Nas non-defining relative clauses, a omissão do pronome relativo nunca é permitida. Isso acontece porque o pronome tem uma função clara dentro da oração explicativa, que sempre é separada por vírgulas e adiciona uma informação extra, mas importante para a frase.

Exemplo correto:
My uncle, who lives in Chicago, is coming to visit us.

Exemplo incorreto:
My uncle, ___ lives in Chicago, is coming to visit us. (Falta o pronome relativo, o que torna a frase gramaticalmente incorreta.)

Sempre que você estiver usando uma oração explicativa, lembre-se de manter o pronome relativo presente para garantir a clareza e a correção da frase.

Como as Relative Clauses podem cair na sua prova militar

As provas das escolas militares que cobram matérias de Inglês frequentemente testam o conhecimento de Relative Clauses. Dominar o tópico pode ser o diferencial para você acertar questões que muitos candidatos erram.

Veja os tipos de questões mais comuns:

  • Completar lacunas: Este é o formato mais tradicional. Você encontrará frases com lacunas e deverá escolher o pronome relativo correto – who, which, that, whom, whose, where, when – que se encaixa no contexto gramatical e tenha sentido. A pegadinha geralmente está em saber se a cláusula é defining ou non-defining.
    • Exemplo: “The barracks, _______ were recently renovated, offer better comfort.” (Resposta esperada: which)
    • Exemplo: “This is the officer _______ everyone respects.” (Resposta esperada: whom ou who, ou até a omissão se for uma defining clause e o pronome for objeto).

  • Identificar erros: Nessas questões, você terá uma frase e precisará identificar se há algum erro no uso do pronome relativo ou na pontuação da relative clause. Por exemplo, um “that” sendo usado em uma non-defining clause (que exige vírgula) ou um pronome omitido incorretamente.
    • Exemplo de erro comum: “My drill sergeant, that is very strict, demands discipline.” (O correto seria who ou whom após a vírgula).

  • Reescrita de frases: Algumas questões pedem para você reescrever duas sentenças em uma, utilizando um pronome relativo. Isso testa sua capacidade de unir ideias de forma coesa e correta.
    • Exemplo: “The mission was challenging. It took place at night.” (Reescrita: “The mission, which took place at night, was challenging”).

  • Interpretação de texto: Em textos mais longos, as relative clauses são essenciais para a compreensão de detalhes e para identificar a quem ou a que uma informação se refere. Uma interpretação equivocada da função de uma relative clause pode levar a erros na compreensão do texto ou nas respostas de questões de interpretação.
    • Dica: Ao ler um texto, identifique as relative clauses para entender exatamente a que ou a quem o autor está adicionando informações; assim, você diferencia o que é essencial do que é apenas um detalhe extra.

Portanto, dominar as Relative Clauses não é apenas decorar regras, mas entender como elas funcionam para construir um pensamento lógico e preciso em inglês. Isso é o que as bancas avaliam e o que fará você se destacar.

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