Climatologia: meteoros e a pressão atmosférica

Climatologia: meteoros e a pressão atmosférica

Você sabia que a chuva é chamada cientificamente de meteoro? Para saber mais sobre os meteoros e a pressão atmosférica, confira esse artigo que o Estratégia Militares preparou para você!

As chuvas mais frequentes que caem da atmosfera correspondem à precipitação da água em estado líquido. As precipitações se formou por meio de um ciclo:

Ciclo da água

Quando certa quantidade de vapor é submetida a uma baixa temperatura, ela passa para forma líquida e assim nascem as nuvens. As gotículas de água formam-se quando o vapor condensa sobre a superfície de partículas muito pequenas, chamadas de núcleos de condensação.

Como são formados os meteoros?

Após certo tempo, as gotículas crescem e obtêm maior velocidade de queda em relação às outras. Elas colidem com as menores que estão em seu caminho e esse fenômeno é chamado de coalescência.

As gotículas de nuvem, por meio dos processos de colisão e coalescência, crescem até atingir o tamanho de gotas. Ao deixar a base da nuvem, essas gotas são chamadas de gotas de chuva, iniciando a queda em direção à superfície.

Existe uma variação latitudinal da precipitação. Nas regiões equatoriais, onde há convergência dos ventos, existe a maior incidência do volume de chuvas, enquanto nas latitudes menores, próximo da faixa de 20° e 30° de latitude norte e sul, áreas onde estão as maiores superfícies da Terra, há incidência menor nas precipitações.

Os cristais de gelo formam-se quando o vapor sublima diretamente na superfície de partículas muito pequenas, chamadas de núcleos de gelo. Os cristais de gelo crescem, inicialmente, por deposição do vapor na superfície, formando as partículas de gelo.

As partículas de gelo podem colidir com as gotículas super resfriadas, crescendo e formando granizo de diferentes tamanhos – desde 1 mm até 10 cm – ou podem crescer colidindo e se agregando umas às outras, formando flocos de neve.

Quando o granizo e os flocos de neve se tornam suficientemente grandes, eles iniciam sua queda rumo à superfície. Durante a queda, ocorre a fusão de neve e granizo. Quando a fusão não consegue derreter toda neve e todo gelo, ocorre a precipitação sólida de neve ou granizo. Caso contrário, a neve e o granizo se transformam em gotas de chuva.

Existem três formas de chuva, sendo elas: convectivas, orográficas e frontais.

Nuvem de tempestade

O que são as chuvas convectivas?

As chuvas convectivas são geradas pelo movimento ascendente de massas de ar mais quente que o meio circundante, por meio do ciclo de formação da chuva.

Elas são típicas dos períodos de verão e da região intertropical, pois estão diretamente relacionadas às temperaturas mais elevadas, quando ocorre maior evaporação. Esse é o tipo de chuva mais recorrente no planeta.

O que são as chuvas orográficas?

As chuvas orográficas ocorrem principalmente nas regiões de relevo. O relevo impõe a subida da massa de ar, condensando a umidade. Muitos dos lugares mais chuvosos do mundo estão localizados nas encostas de montanhas, do lado de onde sopra o vento.

Elas são típicas das áreas elevadas, como a serra do mar, em São Paulo. Algumas barreiras geográficas, principalmente as litorâneas, podem reduzir a penetração de massas de chuva e causar desertos, como no oeste dos Estados Unidos.

Quando o ar passa sobre a montanha e atinge o outro lado, grande parte da umidade já foi perdida. Quando ele desce, se aquece, tornando a condensação e a precipitação menos prováveis do outro lado da montanha. 

O deserto da Patagônia, na Argentina, é um exemplo de deserto situado a sota-vento de montanhas. Além dele, podem ser citados os desertos do oeste e do sudeste do Estados Unidos.

O que são as chuvas frontais?

Quando as massas de ar de temperaturas diferentes se encontram, a massa de ar frio, por ser mais densa, circula junto à superfície e obriga a massa de ar quente a subir. Isso condensa o vapor d’água nela contido e inicia o ciclo de formação de chuvas. 

As precipitações frontais, no Brasil, são típicas do inverno das regiões sul e sudeste, devido à atuação da massa polar atlântica (mPa), que interage com a massa tropical atlântica (mTa).

Pressão atmosférica

A pressão atmosférica corresponde a força da coluna do ar atmosférico aplicada sobre a superfície terrestre. Ela é medida por barômetros cartografados por meio do isóbaras, que são linhas que interligam os pontos de igual valor de pressão ao nível do mar.

Como os demais elementos do clima, a pressão varia em função de diversos fatores climáticos, dentre os quais destacam-se a temperatura e a altitude.

Temperatura

Quanto maior for o aumento da temperatura, maior será o grau de agitação das moléculas e maior o espaço ocupado. Assim, quanto maior a temperatura, menor o número de moléculas por unidade de volume e, portanto, menor peso e menor pressão atmosférica.

Altitude

Quanto maior for a altitude, menor será a pressão atmosférica, pois menor será a espessura da atmosfera terrestre.

Latitude

Quanto maior for a latitude, maior será a pressão atmosférica. Esse fato é explicado pelo ar em latitudes maiores ser mais frio. Por isso, ele se torna cada vez mais denso em latitudes elevadas, aumentando a pressão sobre a superfície.

A circulação atmosférica corresponde ao principal efeito produzido pela diferença de pressão atmosférica. As áreas que apresentam pressões elevadas são denominadas núcleos de alta pressão ou anticiclonais.

Elas são dispersoras do ar e inibem a formação de nuvens. Suas consequentes precipitações ocorrem em função do movimento subsidente – ou seja, vertical para baixo – do ar. 

Já as áreas que apresentam baixas pressões são chamadas de núcleos de baixa pressão ou ciclones. Elas favorecem a formação de nebulosidade e precipitações em função do movimento convergente e ascendente – ou seja, vertical para cima – do ar.

A circulação atmosférica decorre e depende do encontro entre os centros de alta e baixa pressão.


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