O Rio de Janeiro será sede de um grande encontro internacional entre representantes do BRICS – grupo de cooperação econômica formado por países considerados emergentes, liderados pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Por conta disso, a Marinha e as outras Forças Armadas brasileiras e o Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro participaram de um treinamento para ajudar na segurança do evento. Saiba tudo a seguir!
A cúpula do BRICS será realizada entre os dias 06 e 07 de julho e será sediada no Rio de Janeiro (RJ). Sendo assim, para reforçar a segurança das autoridades que estarão presentes no evento internacional, as Forças Armadas brasileiras iniciaram uma série de treinamentos especiais em conjunto com o Corpo de Bombeiros do Rio. A participação da Marinha se dá por meio dos Fuzileiros Navais.
Na terça-feira, dia 17 de junho, eles atuaram em conjunto em uma demonstração operacional no Forte de Copacabana. A simulação testou diferentes cenários de ameaças ao evento, como incidentes nucleares, biológicos, químicos e radiológicos.
Uma das ações simuladas no treinamento foi o processo de descontaminação, que incluiu desde o isolamento da área afetada e a proteção de possíveis vítimas de contaminação até a coleta e análise de materiais suspeitos. Esses treinamentos estabelecem linhas de ação, em caso de um acontecimento real, para a segurança da população, dos chefes de Estado e das delegações que estarão presentes na cidade durante a Cúpula.
Foram empregados cerca de 140 militares e agentes do Corpo de Bombeiros, 11 viaturas e equipamentos como detectores e materiais de descontaminação, nesse primeiro treinamento para a Cúpula. Esta ação preventiva tem como objetivo aumentar a eficiência da resposta de defesa em situações emergenciais, como as de natureza bioterrorista.
Para os dias do evento, que acontecerá no Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Flamengo, a expectativa é de que a operação de segurança conte com mais de 200 militares.

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A Marinha no combate à ameaças NBQR
Para o treinamento, a Marinha do Brasil contou com militares do 2º Batalhão de Proteção e Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) e com um laboratório móvel do Centro de Proteção e Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica. Ambas as organizações integram o Sistema de Defesa NBQR da Força e são especializadas na atuação em ambientes contaminados.
Entre as ações executadas no simulado, destacaram-se a detecção, a identificação, a contenção e a descontaminação, com o objetivo de proteger os efetivos militares e civis em cenários de alta complexidade.
Subordinado a um dos principais comandos do Corpo de Fuzileiros Navais – o Comando da Divisão Litorânea – o Batalhão de Defesa NBQR é uma das principais unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE). Sendo dotado de capacidade expedicionária e elevada prontidão operativa, seus militares são empregados em operações anfíbias.
A simulação mostra a capacidade da Marinha de operar com eficiência em situações críticas, tanto em território nacional quanto em missões internacionais.
Além do treinamento realizado no dia 17, estão previstos novos treinos com outras abordagens, como o adestramento de Mergulhadores de Combate e Comandos Anfíbios. As simulações estão programadas para a próxima semana, entre o Museu de Arte Moderna e a Marina da Glória, no Rio de Janeiro.
Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro
A edição da Cúpula do BRICS de 2025 reunirá os chefes de Estado dos países-membros (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e contará ainda com os novos membros: Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Etiópia e Indonésia, que ingressaram no grupo no ano passado. O foco do evento internacional é discutir temas de desenvolvimento e cooperação entre as nações participantes.
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Fonte
Agência Marinha de Notícias
Imagens: Marinha do Brasil e Planalto.