Robert Vinícius Ferreira Wanderley, 22 anos, natural de Recife (PE), descobriu durante a pandemia de Covid 19 uma maneira de transformar paixão em propósito: os concursos para músico militar. Confira essa história inspiradora com o Estratégia Militares.
Robert conta que a pandemia foi um período de reflexão e descobertas, quando percebeu a possibilidade de transformar sua paixão pela música em um propósito de vida na carreira militar:
“Tudo começou na pandemia, quando eu estava buscando novas formas de atuar na área musical e acabei conhecendo os concursos para músico militar. Desde então, tracei como meta me dedicar e estudar bastante para, um dia, conquistar esse objetivo. Ainda estou nesse processo, mas sinto que estou cada vez mais perto de conseguir”,
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O encontro com o Estratégia
Robert conheceu o Estratégia Militares pelas redes sociais e a partir dali, mergulhou no Banco de Questões, seu recurso favorito. “A complexidade de materiais disponíveis e as diferentes formas de acessá-los (PDF, videoaula) possibilitaram ao aluno diferentes contatos e escolhas em prol do aprendizado”, destaca.
Além disso, o Estratégia o ajudou em áreas que antes pareciam obstáculos: “O Estratégia me ajudou com toda certeza em Música e Português”.
Ele também reconhece o papel de sua professora favorita: “Fabíola Soares possui uma didática lúdica o suficiente para me fazer compreender assuntos que eu nem mesmo tinha base. A boa seleção de exemplos e questões nos PDFs foi de suma importância para meu avanço”.
O ensino à distância também trouxe amadurecimento: “A experiência de um curso online foi muito enriquecedora no sentido de organizar os meus horários no meu tempo, e não necessariamente do curso”.
Dificuldades e superação
No começo, Robert não sabia como organizar os estudos: “Inicialmente, a maior dificuldade foi não saber exatamente como me preparar. Porém, com o auxílio do mapa mental do curso, minhas ideias foram ficando mais claras e consegui organizar meus estudos de acordo com as orientações dos professores”.
A escola em que estudou não oferecia base em música, por isso, precisou criar sua própria rotina, mesmo sem horários fixos: “Nunca tive horários fixos, mas sempre tive turnos fixos. Nos dois anos que prestei o concurso, estudei um mês antes da prova, com uma média de três horas por dia, já que sempre tive facilidade de absorver os conteúdos musicais”.
Para relaxar, buscava se afastar um pouco da música: “Normalmente, sempre gostei de fazer coisas fora do âmbito musical, pois estou inserido nele de domingo a domingo. Jogos e filmes foram minhas escolhas preferidas”.
O apoio da família foi essencial, mas nos momentos de desânimo, era a imaginação que o mantinha firme: “Sempre busquei me imaginar fardado fazendo o que mais amo: ser músico. Esse tipo de pensamento me ajudava a superar momentos de desgaste físico e mental”.
Renúncias no caminho
A caminhada exigiu sacrifícios. “Durante a parte teórica, os assuntos eram muito carregados de informações que precisavam ser repartidos em dois dias, e coincidiam com a universidade. Houve momentos em que precisei estudar por volta das 2h ou 3h da madrugada”, lembra.
Na prática, o desafio foi ainda maior: “O desgaste foi intenso e doloroso, precisei dedicar muitas horas praticando pequenos trechos da peça de confronto. Por vezes, não tive o dinheiro da passagem para me deslocar até o local de estudo (UFPE), e em outros momentos não tive dinheiro para custear a alimentação. Questionei se realmente queria continuar, mas consegui superar essas adversidades”.
O esforço deu resultado: “No ano passado, terminei em 3º lugar, mas não assumi porque havia apenas uma vaga disponível. Hoje, estou em 1º lugar para 1 vaga e me sinto confiante para conquistar o tão sonhado objetivo”.
O futuro
Sobre a vida que o espera, Robert é consciente: “Será um novo processo, uma vida nova, pessoas novas e, principalmente, um novo estado. Imagino dias regrados e com costumes diferentes do meu contexto atual”.
A admiração pela Marinha vem de longa data: “Sempre admirei as Forças Armadas, mas tenho um carinho especial pela Marinha devido à Banda dos Fuzileiros Navais. Em uma de suas viagens aqui em Recife, fui assistir e me senti encantado com a energia transmitida pela corporação. Na mesma hora pensei: eu PRECISO fazer parte disso!”.
E seus sonhos vão além: “Quero avançar sempre que possível, adquirir mais conhecimento e inspirar jovens a exercerem sua profissão sem medo de ficarem desempregados. Quero construir novos contextos através da música”.
A mensagem final
Determinado, Robert se define: “Sou ambicioso para conquistar os meus objetivos. Quero construir um legado em cima de uma profissão desvalorizada por se tratar de arte e conceitos culturais que não são bem quistos pela sociedade brasileira”.
E deixa um conselho aos futuros guerreiros: “Independentemente do que você escute sobre a sua profissão, siga pelo que você acredita, sem medo de fracassar. Pois o verdadeiro fracasso ocorre quando você deixa de viver pelo que ama para correr atrás de outros objetivos que não lhe darão o gosto de estar vivo!”
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