As reações químicas são a base de todas as transformações da matéria. Para compreendê-las, é fundamental dominar os diferentes tipos de reações e suas características, além de entender conceitos como equilíbrio químico, cinética química e termoquímica.
A quantificação das reações por meio da estequiometria e o conhecimento sobre soluções e concentrações são essenciais para aplicações práticas. Além disso, os fundamentos da química inorgânica e orgânica, que abrangem a estrutura e a reatividade das substâncias, e a eletroquímica, que trata da energia envolvida nas reações, completam o entendimento desse campo vital da ciência.
Sendo assim, o Estratégia Militares preparou este artigo para te dar dicas sobre reações e cálculos que vão te ajudar a gabaritar em Química! Confira a seguir!
Principais tipos de reações
As provas de química costumam explorar variados tipos de reações químicas. É fundamental reconhecer suas características e prever comportamentos químicos com base nas substâncias envolvidas. Abaixo, destacam-se os principais tipos:
- Reações de neutralização: muito frequentes nas provas, envolvem a interação entre ácidos e bases, resultando na formação de sal e água. Um exemplo clássico é a reação entre ácido clorídrico (HCl) e hidróxido de sódio (NaOH), formando cloreto de sódio (NaCl) e água (H20).
- Reações de oxirredução: estão entre as mais desafiadoras, pois exigem a identificação de agentes redutores e oxidantes, além de acompanhar a variação dos números de oxidação. Um exemplo cobrado é a reação entre zinco (Zn) e ácido sulfúrico (H₂SO₄), produzindo sulfato de zinco (ZnSO₄) e gás hidrogênio (H₂).
- Reações de combustão: associadas a compostos orgânicos, têm grande presença em provas concorridas. Envolvem a queima de hidrocarbonetos com oxigênio molecular (O₂), liberando dióxido de carbono (CO₂) e água como produtos principais.
- Reações de deslocamento ou simples troca: essas reações requerem sólidos fundamentos em reatividade. Um exemplo que pode ser abordado em exames é a reação entre ferro (Fe) e ácido clorídrico (HCl), que resulta na formação de cloreto de ferro (FeCl3) e liberação de gás hidrogênio.
- Reações de dupla troca: comuns em contextos de soluções, especialmente para identificar a formação de precipitados. São muito utilizadas para avaliar conhecimentos em química inorgânica, como na reação entre nitrato de prata (AgNO₃) e cloreto de sódio (NaCl), que gera cloreto de prata (AgCl) como precipitado.

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Equilíbrio químico nas reações
Além de identificar o tipo e os produtos de uma reação, as provas valorizam o entendimento do equilíbrio químico. Questões relacionadas ao princípio de Le Chatelier e cálculo da constante de equilíbrio (Kc ou Kp) exigem conhecimento técnico e prática com variáveis como concentração e pressão.
Um exemplo frequentemente cobrado é o equilíbrio entre nitrogênio (N₂) e hidrogênio (H₂) na formação da amônia (NH₃), cuja equação é:
N₂(g) + 3H₂(g) ⇌ 2NH₃(g)
Desse modo, o candidato deve estar apto a prever os efeitos de alterações de pressão ou temperatura sobre o deslocamento do equilíbrio.
Cinética química aplicada às reações
A cinética química também aparece com frequência, especialmente sobre como a velocidade de uma reação pode ser alterada por fatores como concentração, temperatura, presença de catalisadores e superfície de contato.
Dessa maneira, dominar as reações químicas implica ir além do reconhecimento do tipo de transformação. É necessário compreender os fatores que influenciam essas reações, interpretar gráficos, balancear corretamente equações envolvidas e aplicar os princípios associados à termodinâmica, cinética e à teoria ácido-base.
A quantificação e o ambiente químico
Dominar as reações químicas não é suficiente. As provas mais exigentes requerem a capacidade de quantificar essas transformações e de compreender o ambiente em que ocorrem. Isso engloba desde o cálculo preciso de massas e volumes até a análise das condições de temperatura e concentração.
A precisão dos cálculos estequiométricos
A estequiometria é a base para prever resultados de reações e gerenciar reagentes. Questões frequentes exigem o domínio de cálculos de massas molares, a determinação de reagentes limitantes e em excesso, e a análise do rendimento das reações. Assim, a habilidade de trabalhar com a pureza dos reagentes é um diferencial, simulando situações reais.
O impacto das soluções e concentrações
Muitas reações ocorrem em solução. Por isso, a compreensão de tipos de concentração (como molaridade, mol/L, e porcentagens), bem como os processos de diluição e mistura, é um pilar da química. O domínio do pH e pOH também é crucial, especialmente para questões envolvendo ácidos e bases.
Termoquímica
Compreender a energia envolvida nas reações, se elas liberam calor (exotérmicas) ou absorvem (endotérmicas), é essencial. As provas costumam abordar o cálculo da variação de entalpia (ΔH) usando a Lei de Hess ou entalpias de formação, e a interpretação de diagramas de energia. Essa parte conecta-se diretamente com a compreensão da espontaneidade e viabilidade das reações.
Química Inorgânica e Orgânica: estrutura, funções e reatividade
Pilares da química: Estrutura e Ligação
Antes de entender as reações, é preciso compreender o que reage. Dessa forma, tópicos como estrutura atômica (distribuição eletrônica, números quânticos), tabela periódica (propriedades periódicas como eletronegatividade, raio atômico) e ligações químicas (iônicas, covalentes, metálicas) são a base para prever a reatividade e as características das substâncias. Além disso, a geometria molecular e a polaridade das moléculas também são frequentemente avaliadas, pois influenciam diretamente as propriedades físicas e químicas.
Eletroquímica
O entendimento do funcionamento de pilhas (geração de energia) e eletrólise (consumo de energia para reações não espontâneas) é fundamental. As provas exigem a capacidade de identificar polos, escrever semirreações e aplicar as Leis de Faraday para cálculos de massa ou volume. Com isso, é importante entender a lógica por trás dos potenciais de eletrodo e praticar os cálculos das Leis de Faraday, pois são temas que exigem aplicação direta de fórmulas e conceitos.
Química orgânica
Em exames de alto nível, a química orgânica tem um peso significativo. Mais do que decorar, o candidato deve compreender as principais funções orgânicas (hidrocarbonetos, álcoois, ácidos, etc.), suas nomenclaturas, propriedades e, crucialmente, os tipos de reações orgânicas (adição, substituição, eliminação, oxidação). Além disso, o estudo da isomeria (plana e espacial) é também vital para diferenciar compostos com a mesma fórmula molecular.
Estratégias avançadas para o sucesso em Química
Para garantir bons resultados em química, recomenda-se uma abordagem metódica do conteúdo, combinada com táticas inteligentes de estudo:
- Resolução de provas anteriores: a ferramenta mais poderosa para a sua preparação é a resolução exaustiva das provas anteriores dos exames que você pretende fazer. Analise o tipo de questão, o nível de profundidade exigido e os temas mais recorrentes.
- Estudo ativo e revisão sistemática: não basta ler. Crie seus próprios resumos, mapas mentais e flashcards. Faça auto-questionamento e resolva problemas sem consultar a solução imediatamente. Implemente um plano de revisão sistemático para garantir que os conceitos sejam fixados a longo prazo.
- Foco na interpretação e aplicação: as provas mais concorridas são conhecidas por exigirem não apenas o conhecimento, mas a capacidade de interpretar cenários e aplicar conceitos em situações-problema. Com isso, desenvolva essa habilidade lendo enunciados com atenção e buscando os dados essenciais para a resolução.
- Gestão de tempo na prova: treine a resolução das questões sob pressão de tempo, pois a agilidade é crucial em exames competitivos. Diante disso, identifique os tipos de questões que consomem mais tempo e pratique estratégias para otimizar sua performance.
Dessa forma, essas estratégias não apenas facilitam a fixação do conteúdo, como também aumentam a agilidade na resolução das provas, que são conhecidas por sua exigência técnica e competitividade.
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