A cidade de Petrópolis, na Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, sofreu grandes prejuízos nos últimos dias por conta das chuvas que assolaram o município. As tempestades atingiram índices pluviométricos não esperados, causando um desastre com mais de 170 mortos.
As chuvas causaram enchentes, deslizamentos de terra e muitas pessoas ainda estão desaparecidas. O Corpo de Bombeiros de Petrópolis está a postos, cuidando da situação 24 horas por dia. As Forças Armadas também foram convocadas para ajudar.
Os militares estão presentes na região para colaborar com o trabalho de resgate de vítimas, apoio médico e em outras situações que tentem melhorar minimamente as condições da população.
O Estratégia Militares elaborou esse texto para que você saiba a importância do trabalho dos militares nessa tragédia humanitária no estado do Rio de Janeiro e que tipo de atuação um membro das Forças Armadas pode ter ao longo de sua carreira.
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Atuação do Exército em Petrópolis
O Exército Brasileiro enviou para Petrópolis equipamentos, viaturas e tropas para ajudar nas buscas às vítimas da tragédia. O 32o Batalhão de Infantaria Leve de Montanha (32o BIL Mth), que tem sede na região, atua no local com equipes de primeiros socorros, caminhões e ambulâncias.
Uma das atividades desses militares é o atendimento da população de Petrópolis, principalmente os desabrigados. Os homens do Exército organizam mantimentos, material hospitalar e encaminham a população para abrigos improvisados.
A Engenharia do Exército disponibilizou equipamentos e máquinas especializadas, usados para desobstruir vias. Além disso, helicópteros estão utilizando o campo de futebol do 32o Bil Mth para pousos e decolagens.
Outra frente de ajuda do Exército aos moradores de Petrópolis é a participação do Destacamento de Resposta Imediata do Comando Militar do Leste. Ele é formado por militares da 4a Brigada de Infantaria Leve de Montanha, que se localiza em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Outro grupo de militares que está auxiliando nos resgates em Petrópolis é o Comando de Aviação do Exército de Taubaté, por meio de uma aeronave do modelo Pantera.
Atuação da Marinha na tragédia
A Marinha do Brasil também está atuando na região assolada pela chuva em Petrópolis. A Força montou um hospital de campanha para atender a população. Essa unidade médica tem seis tendas para tratar todos que precisam de cuidados. Os atendimentos são de emergência, ambulatorial e até mesmo odontológico.
O hospital de campanha foi montado no campo do SESI/SENAI, localizado no bairro do Bingen. A população pode procurar as tendas 24 horas por dia, em caso de emergências, e até às 21 horas para atendimento ambulatorial.
Quem está por trás dessa diligência são os Fuzileiros Navais, que já estiveram em outras operações parecidas. Eles fazem parte do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em parceria com a Defesa Civil da região. Seus militares são especialistas em atuação em desastres naturais.
Atuação da Força Aérea
A Força Aérea Brasileira também atendeu ao chamado da população e está atuando nas enchentes de Petrópolis.
O Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Pico do Couto (DTCEA-PCO) enviou à região militares, viaturas e materiais, como equipamentos e colchões. A Aeronáutica está auxiliando as autoridades e a Força Tarefa a se locomover até os locais de difícil acesso.
Além disso, o Primeiro Esquadrão do 1o Grupo de Comunicações e Controle (1º/1º GCC – Esquadrão Profeta), também está na região, ajudando com um caminhão e duas viaturas.
O Esquadrão Profeta montou um Serviço de Informação de Voo de Aeródromo (Aerodrome Flight Information Service – AFIS). Ele está dando suporte para as aeronaves que estão atuando diretamente na parte de apoio e socorro às vítimas da tragédia.
Não é de hoje que as Forças Armadas participam de ações desse tipo, ajudando a população atingida por catástrofes.
Em 2011, por exemplo, os militares estiveram presentes também em Petrópolis para auxiliar a população que foi atingida pelos estragos das chuvas. As Forças Armadas também já estiveram presentes no desastre de Brumadinho, em Minas Gerais, entre outros.
Com seu preparo, expertise e o uso de equipamentos especiais, os militares sempre são solicitados para este tipo de situação.
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