João Rodrigo Franco é um aluno do Estratégia Militares de 18 anos, que foi recentemente aprovado em 2° lugar nas provas escritas do concurso Fuzileiro Naval Turma II RN.. Ele bateu um papo com o nosso time sobre sua trajetória até a tão sonhada aprovação.
João conheceu o Estratégia Militares por meio das redes sociais e, a partir de então, começou a sua jornada de estudos para ser um Fuzileiro Naval! Com a ajuda do material pedagógico e, principalmente, com seu empenho, a aprovação foi obtida.
Confira a seguir a entrevista que o 02 do concurso fuzileiro naval concedeu ao Estratégia Militares!
EM: Como você conheceu o Estratégia?
João: Conheci o Estratégia Militares em 2020, pela internet. Com 15 anos na época, comecei minha jornada estudando para EPCAr e para o Colégio Naval. Após ser classificado na EPCAr, em 2022, estudando com a Coruja e ter, infelizmente, reprovado na inspeção de saúde do concurso, comecei em 2023 a minha preparação para concursos como AFA e Escola Naval.
EM: Quais materiais você mais utilizou? PDFs? Vídeo aulas? Ou os dois?
João: Preferencialmente PDFs, por conseguir estudar na velocidade que eu queria no momento, e também numa tentativa de fugir do estudo passivo por vídeo-aulas.
EM: Tem algum produto do Estratégia que você gosta especialmente?
João: Atualmente, o LDI (Livro Digital Interativo). Sem dúvidas, é mais um dos incontáveis diferenciais do Estratégia Militares frente à concorrência. Além dele, também preciso destacar os simulados, que além de serem o espelho da prova, preparou-me num nível extremamente acima do da prova, o que me possibilitou tirar uma nota tão alta.
EM: Você usou algum outro curso para auxiliar nos estudos?
João: Eu usei, em 2019 e 2020, os materiais do cursinho em que os meus pais são professores para fazer a minha base em Matemática e Português. Mas a partir de 2021, estudei apenas pelos materiais do Estratégia Militares.
EM: Quais foram os diferenciais do Estratégia no seu entender?
João: A possibilidade de estudar quando e onde quiser. Além de ter, literalmente a um clique de distância, todas as formas possíveis de estudar os materiais, seja por PDF, por videoaula ou pelos slides que os professores disponibilizam. Além disso, a prontidão da equipe de professores para responder o fórum de dúvidas que, inclusive, deve ter algumas centenas de perguntas minhas contabilizadas e todas respondidas.
EM: Quem é seu professor favorito do Estratégia Militares e por quê?
João: É difícil citar apenas um, mas os principais são o professor Thiago Cardoso, de química, e o professor Ismael Santos, de matemática. Quando estou estudando as duas matérias pelos materiais de ambos, tenho a sensação de que, mesmo distante, o professor está falando comigo e me ensinando o conteúdo na minha frente. O meu aprofundamento em matemática – que inclusive foi a matéria que gabaritei neste concurso do CFN – e todo o conhecimento que tenho hoje em química são reflexos das aulas deles dois.
EM: Conte como surgiu o sonho de entrar na Marinha? Ele se realizou do jeito que imaginava?
João: O sonho de ser militar ou de entrar na Marinha surgiu em 2017, quando tinha 12 anos. Meu pai me apresentou alguns vídeos da EPCAr e do Colégio Naval e me explicou que eu poderia ingressar na carreira militar logo jovem e poderia receber todos os benefícios que ela proporciona. Por enquanto, o sonho de ser militar ainda não se realizou, mas tenho certeza de que, agora, classificado em alguns concursos, está mais perto do que nunca.
EM: Quais foram as maiores dificuldades que você enfrentou neste período de preparação para a prova?
João: A maior dificuldade foi conviver com a incerteza da classificação e com a dúvida de que se todo aquele esforço um dia teria algum resultado satisfatório.
EM: A escola onde estudou te ofereceu uma boa base para aprovação?
João: Infelizmente não. Eu estudei metade de todos os anos escolares em escola pública e, como já é de se esperar, ela não foi capaz de me oferecer uma boa base para os concursos a que almejo hoje. No entanto, o Estratégia Militares surgiu como um aliado nesse sentido.
EM: Como era sua rotina de estudos? Quantas horas por dia você estudava?
Como você estudava? Intercalava horários ou tinha horários fixos?
João: Eu busquei estudar por cronogramas, com metas semanais e horários livres de estudo. Para mim, ter horários livres me livrava da possibilidade de deixar de cumprir alguma tarefa por algum imprevisto. As metas semanais me possibilitavam estudar naquele dia as matérias que eu mais queria estudar e, consequentemente, ter maior rendimento, ao invés de seguir um roteiro de estudo diário. A minha única preocupação, nesse caso, era cumprir as metas semanais, que envolviam todas as matérias cobradas no edital.
EM: Acha que o fato de estudar em casa contribuiu?
João: Sem dúvida. Principalmente pelo fato de ter conhecido o Estratégia Militares na época da pandemia, em que o isolamento social ainda era obrigatório. Não posso deixar de destacar que ter tido um local apropriado em casa para estudar também foi primordial.
EM: O que você fazia para relaxar? (Lia livros, jogava videogame, assistia séries?)
João: O que eu mais fazia no meu tempo livre era natação, academia e jogar videogame. Alguns colegas meus preferiam ler livros ou “maratonar” séries, mas isso é muito pessoal.
EM: Seus pais te apoiaram durante esse processo?
João: Com certeza Tanto pelo fato de eu ter conhecido os concursos militares através deles em 2017, quanto pelo fato de que eles são professores e, por isso, entendem todo este processo difícil e demorado até a classificação.
EM: Todo guerreiro tem uma motivação que o impulsiona. O que te dava forças quando a jornada apertava?
João: Olhar para o início da minha preparação e ver o quanto evoluí até então, além de me lembrar do João Rodrigo do passado, inexperiente e jovem, que também sonhava dia e noite em vestir a farda. Saber que eu deixaria meus pais orgulhosos com a minha classificação também me dava uma dose extra de motivação.
EM: O que você espera da sua formação como um fuzileiro naval?
João: O concurso do CFN foi uma vitória neste ano de 2023, mas o meu objetivo é outro concurso militar. Portanto, não comparecerei às outras etapas do exame.
EM: Você já imagina o primeiro dia fardado e como será sua a cerimônia de formatura?
João: Com certeza, inclusive, esta visão de estar fardado na cerimônia de formatura prestes a iniciar a minha carreira militar pela qual tanto batalhei é algo de que eu sempre me lembro durante a minha preparação. Minhas expectativas para este momento são as melhores possíveis.
EM: Qual a sua visão sobre a Marinha e o trabalho desenvolvido por ela?
João: É fato que a Marinha do Brasil é um dos 3 responsáveis que garantem ao Brasil sua soberania e sua integridade territorial. Muito me admira a possibilidade de trabalhar diretamente para a defesa do Brasil e, ao mesmo tempo, ter como local de trabalho a vastidão e beleza do nosso litoral e da nossa área costeira.
EM: Fale um pouco das suas adversidades e renúncias pessoais nesse período de estudo. Comente sobre suas longas jornadas de estudos, cansaço e como foi ter que deixar de lado algumas coisas importantes da sua vida para depois.
João: O lado oculto da vitória e da classificação no concurso militar são justamente os sacrifícios que o candidato é quase que obrigado a fazer durante a preparação. No meu caso, isso não foi diferente. Em 2021 e 2022, os períodos em que eu mais tive matérias novas para aprender e percebi que ainda não sabia como estudar de maneira eficiente, foram poucas as vezes em que pude sair com meus amigos para descontrair, em que pude aproveitar o tempo com meus pais ou que pude fazer outra coisa que não estudar. Mas, hoje, classificado, eu vejo que se não fossem essas renúncias pessoais, não teria sido possível ter conquistado a vitória. Foi um momento decisivo, pois pouquíssimos estão dispostos a mudar radicalmente o estilo de vida por alguns meses ou por alguns anos para dedicar-se exclusivamente à preparação.
EM: Você completou esta etapa da missão, mas vários ainda precisam trilhar o caminho pelo qual você passou. Quais conselhos você daria a essas pessoas?
João: Ter paciência, pois a classificação dificilmente virá em poucos meses. No meu caso, foram necessários anos de estudo constante para começar a colher os frutos de todo o trabalho árduo feito. Ter humildade, pois sempre existirá alguém mais preparado que você. No entanto, se você fizer o que está planejado para a classificação, você a conquistará certamente.
EM: O Estratégia ajudou você a se desenvolver melhor em quais áreas? Como foi o processo de se adaptar aos métodos aqui aplicados?
João: A minha evolução em Matemática desde que comecei a estudar com o Estratégia Militares é notável e gritante. A filosofia adotada pelos professores de nos preparar para um nível acima do concurso tem fundamento. A minha vontade de aprender somada ao conhecimento vasto dos professores, sobretudo na matéria de Matemática, me fez evoluir exponencialmente nesta matéria. Não é à toa que no concurso do CFN eu consegui acertar todas as 25 questões.
EM: Quais materiais pedagógicos do Estratégia que você mais gostou?
João: O Livro Digital Interativo é o material pedagógico de que mais gosto no Estratégia Militares. Ele fez parte quase que de toda a minha preparação.
EM: Por que você acha que tem o perfil e vocação militar?
João: O meu perfil e vocação militar vêm do fato de que, desde pequeno, comecei a praticar Judô e, ao contrário do que muitos pensam, quem pratica uma arte marcial busca bem mais do que o aperfeiçoamento da autodefesa. O próprio termo marcial mostra que as lutas, como o Judô, têm referências no treinamento militar, que envolve a disciplina e o autocontrole. Por causa disso, eu cresci com a mentalidade de que a disciplina era um valor que devia levar para o resto da minha vida. Eu vi na carreira militar, portanto, a oportunidade de estar diretamente envolvido com os princípios e valores que aprendi nas artes marciais. Além disso, o desejo de defender e de combater sempre foi algo que tomou conta de mim, mesmo quando criança.
EM: Como foi o dia seguinte com sua família e amigos depois que você ficou sabendo que havia sido aprovado no CFN?
João: Foi uma alegria imensa, principalmente por ter sido o 2º colocado do meu Estado no concurso e quase ter gabaritado a prova. Mesmo almejando outro, naquele dia, a sensação de dever cumprido tomou conta não só de mim, mas dos meus pais, que souberam me apoiar e me direcionar durante a jornada intensa de preparação.
EM: Qual a sua característica pessoal que mais lhe ajudou nessa sua jornada profissional?
João: Sem dúvida a disciplina de fazer o que devia fazer e quando devia fazer foi essencial para turbinar a minha preparação. Eu acredito que a disciplina já deve ser uma das características do candidato antes mesmo de ele entrar para a carreira militar.
EM: O que você espera do curso de fuzileiro naval? Qual é seu sonho como militar de carreira da Marinha?
João: O concurso do CFN foi uma vitória neste ano de 2023, mas o meu objetivo é outro concurso militar. No entanto, espero que todos os outros candidatos que, assim como eu, foram classificados e que tem como objetivo o CFN alcancem o sucesso!
EM: Como é a sensação do dever cumprido e da satisfação de ter chegado ao seu objetivo?
João: É uma mistura de emoções. Ao mesmo tempo em que sinto que estavam certos todos aqueles sacrifícios que me vi na obrigação de fazer durante a preparação e que aquelas horas de estudo, mesmo forçadas, valeram a pena e foram necessárias, também sinto a incerteza e o medo do desconhecido, de como será a carreira militar de fato para mim. No entanto, a sensação de vitória é a que mais toma conta no momento.
EM: Como você imagina que será seu dia a dia nesta nova instituição?
João: Classificado no concurso militar a que almejo, imagino que a minha rotina será extremamente desafiadora e repleta de desafios, como é de se esperar. Afinal, é uma mudança radical, indo da vida civil para o militarismo em tão pouco tempo. Mas, acredito que a minha vontade de estar ali e o sonho de vestir a farda me farão resistir aos desafios que lá encontrarei.
EM: Do lado pessoal, o que você deseja para sua vida? Quais são seus sonhos além da carreira militar?
João: Garantir que os meus pais terão uma vida tranquila e estável ao se aposentarem, por minha causa, como retribuição a todo esforço que eles fizeram durante a minha época de preparação. Além, é claro, de alcançar, através do meu trabalho, meus objetivos pessoais, com os quais sonhei desde pequeno.
Seu sonho é ser um Fuzileiro Naval? Continue acompanhando o Estratégia Militares e fique por dentro das principais informações e notícias sobre a prova! Nosso time oferece toda a estrutura necessária para alcançar sua meta. Esperamos o seu depoimento!