Natural de Araruama (RJ), Alcidelei Raphanely da Conceição de Mendonça, de 20 anos, alcançou um feito notável: foi o 5º colocado geral da Turma II do Concurso para Fuzileiro Naval 2025. Apesar da conquista, ele deixa claro que sua jornada está apenas começando — e que o objetivo final está um pouco mais à frente: a ESA (Escola de Sargentos das Armas).
Com uma trajetória marcada por disciplina, autoconhecimento e sacrifícios, Alcidelei usa a aprovação como combustível para o próximo desafio. “O Corpo dos Fuzileiros Navais, embora seja uma instituição respeitada e nobre, não me cativou como a farda verde oliva. Irei pra ESA, pode anotar.”
O início: amigos, estratégia e resiliência
“Acredito que tenha sido por uns colegas que já faziam concurso há mais tempo que eu”, conta Alcidelei, ao lembrar como conheceu o Estratégia Militares. Desde então, passou a usar o material como pilar na sua preparação.
“Eu utilizei bastante a parte de matemática, fiz capa a capa e o banco de questões mora em meu coração”, afirma.
Apesar de também ter usado outros cursos, foi com o Estratégia que percebeu um salto significativo no desempenho:
“O fato de ser referência é algo que pesou muito no momento de escolha e ver que minhas notas nos simulados subiram exponencialmente.”
Um aliado nas exatas
As disciplinas de exatas eram o maior desafio, mas Alcidelei teve fortes aliados nessa caminhada. Entre eles, um dos professores mais carismáticos da equipe:
“As exatas eram meu calcanhar de Aquiles, logo, acabei assistindo mais aulas do ‘tio Isma’ (Ismael Santos). O Estratégia me ajudou a me desenvolver melhor em exatas.”
A experiência com o ensino à distância também teve seus altos e baixos. Ele destaca a importância de respeitar o próprio ritmo, mas reconhece o papel fundamental da disciplina:
“Acredito que tenha sim seus pontos positivos, como não sofrer com a corrida da matéria e respeitar o meu próprio tempo. Mas confesso que a disciplina é algo extremamente crucial, e nisso, até hoje estou aprendendo.”
A vocação militar que vai além do CFN
Ao contrário de muitos candidatos que sonham com os Fuzileiros desde o início, a trajetória de Alcidelei é diferente. “Não estudo focado no concurso do CFN, minha trajetória é bem maior, estudo focado na ESA e já estou no meu terceiro ano. Sei que tenho vocação militar porque não me imagino fazendo outra coisa.”
A aprovação no CFN, apesar de celebrada, é vista como uma etapa intermediária de um plano maior. Ele tem plena consciência de que sua missão continua em andamento.
Um caminho sem atalhos
Durante a preparação, a falta de uma base escolar sólida foi um dos maiores desafios:
“A base foi o mais difícil, enfrentei a pandemia e por isso, sofro com a ausência de uma base fortificada.” Ele afirma, com franqueza: “A escola onde estudei não me ofereceu uma boa base.”
Para compensar, desenvolveu uma rotina de estudos personalizada: “Eu gosto do estudo livre e evoluí bem mais assim. Hoje, trabalho e então estudo cerca de 6 horas ou mais.”
Apesar da rotina puxada, ele nunca deixou de lado um hábito essencial: “Eu não abri mão da minha leitura diária. Entretanto, todo resto era demasiadamente inútil pra mim.”
Sacrifícios, perdas e persistência
O caminho até a aprovação exigiu renúncias dolorosas: “Dificílimo, eu namorei por três anos e a rotina de estudos é exatamente injusta com os relacionamentos… Costumo dizer que é uma relação abusiva, mas que vale a pena no final. Perdi, totalmente, para os estudos a zona de transição da vida adolescente para a vida adulta.”
Alcidelei encontrou força em duas fontes poderosas. O querer ser diferente e criar algo maior é o que o faz seguir em frente: “Minha família e o meu sonho de não ser só mais um. Quero me tornar alguém nobre e incentivar quem vem da mesma realidade que eu.”
Mentalizar o sonho
A trajetória de Alcidelei, apesar de ainda em construção, já carrega aprendizados que ele compartilha com quem ainda está trilhando esse caminho: “Continue, não importa como, continue!”
Da Região dos Lagos do Rio de Janeiro para as fileiras das Forças Armadas, Alcidelei prova não haver caminho certo que dispense esforço, resiliência e foco. O 5º lugar no CFN 2025 foi só o começo. E ele avisa, com firmeza e um olhar adiante:
“Eu serei sargento do Exército Brasileiro, não importa o quanto demore. Pertencerei às Forças Armadas e mostrarei que a meritocracia existe. Irei para a ESA, pode anotar.”
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