A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) autorizou o Instituto Militar de Engenharia (IME) a estabelecer o programa de Doutorado em Engenharia Nuclear. A novidade é um marco histórico para a instituição. Além disso, a conquista do Programa de Pós-graduação em Engenharia Nuclear do IME (PPGEN) aconteceu depois do IME melhorar seus indicadores oficiais de desempenho. Saiba mais a seguir!
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Alinhamento com os objetivos estratégicos do Exército
O Exército Brasileiro estabeleceu, em seu Plano Estratégico para o período de 2014 a 2027, que um dos objetivos da Força é obter prontidão tecnológica. Desta forma, foi implementado o “Programa IME 1000”.
Um dos principais objetivos do programa é fortalecer a pós-graduação do instituto, aperfeiçoando a pesquisa científica do IME em temas de interesse da Defesa e da Soberania Nacional. Um dos pilares do “Programa IME 1000” é contribuir diretamente com os processos de inovação do Exército.
Desta forma, o IME passou a realizar projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) alinhados aos planos estratégicos do Exército. O maior alinhamento e o consequente significativo aumento de fomento para a realização de pesquisa científica foram fatores que contribuíram para o inédito resultado do PPGEN do IME.
Avanços do PPGEN
Com tudo isso, a infraestrutura do laboratório do PPGEN foi modernizada e ampliada. Além disso, o programa passou a atrair docentes de outras instituições de ensino superior – que foram transferidos para o IME.
Assim, o número de estudantes no PPGEN cresceu significativamente, com o consequente aumento na produção de artigos científicos e na organização de seminários e de workshops, unindo especialistas nacionais e internacionais.
Nos últimos anos, a Seção de Engenharia Nuclear do Exército (SE/7) aprovou projetos de P&D de grande relevância. O maior deles é o de “Desenvolvimento e inovação de sensores, biossensores, detectores nacionais e produtos estratégicos relacionados a agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN) de uso dual visando ao aumento da capacidade operacional e de defesa do Exército Brasileiro”.
Há ainda o projeto “QUANTUM – Centro de Desenvolvimento de Tecnologias Quânticas do Exército Brasileiro”, onde o IME lidera um esforço nacional para dominar esses recursos para a Defesa Nacional.
Independente do avanço acadêmico, o IME intensificou sua atuação na Assessoria Científica do Sistema de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (QBRN) do Exército e passou a contribuir para o aprimoramento das capacidades de defesa e de segurança nacional.
Para isso, foi fundamental o apoio do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), do Estado Maior do Exército (EME), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Seis décadas
O PPGEN é a base para o avanço das pesquisas que fundamentam a formação em Engenharia Nuclear no Brasil há mais de seis décadas. Em sua história, foi o responsável pela elaboração de centenas de dissertações e importantes publicações científicas e técnicas. Além disso, capacitou profissionais que seguem atuando em distintas instituições públicas e privadas.
Os recentes marcos históricos reforçam a jornada do IME no rumo da inovação tecnológica e da defesa do País. Com essas novas conquistas, o instituto solidifica o progresso brasileiro na área nuclear e se insere no panorama científico e tecnológico global. O “Programa IME 100” tem como referencial teórico o modelo de Escola Empreendedora e Escola Corporativa.
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Fontes
Centro de Comunicação Social do Exército
Instituto Militar de Engenharia
Foto: Instituto Militar de Engenharia