30 de Outubro: Dia do Quadro de Material Bélico do Exército

30 de Outubro: Dia do Quadro de Material Bélico do Exército

No dia 30 de Outubro é comemorado o Dia do Quadro de Material Bélico do Exército, em alusão à data de nascimento do Tenente General Carlos Antônio Napion, homem responsável pela estruturação do poderio bélico em território nacional.

Nesse post, o Estratégia Militares conta quem foi Carlos Antônio Napion e porque ele é considerado o Patrono do Quadro de Material Bélico.

O que é o Quadro de Material Bélico?

O Quadro de Material Bélico (QMB) foi criado pelo Exército Brasileiro após a Segunda Guerra Mundial, conflito que, para muitos estudiosos, foi vencido pelos quadros de logística.

Ele é o responsável por realizar a manutenção e garantir o perfeito funcionamento dos materiais bélicos usados pela Força, seja ele armamento, viaturas, aeronaves ou qualquer outro. Além disso, o QMB também cuida dos combustíveis e materiais de manutenção, como: óleos, graxas e lubrificantes. 

A princípio, a doutrina utilizada para fomentar o Modus operandi do Quadro baseou-se na Portaria nº 155 – Reservada, de 31 de outubro de 1962.

O intenso treinamento recebido pelos militares que compõem o QMB é fundamental para que sejam minimizadas as chances de erro na sua rotina. Qualquer desvio da equipe de Material Bélico pode ocasionar grandes acidentes, até mesmo fatais.

Material Bélico

Carlos Antônio Napion, o Patrono do Quadro de Material Bélico

Carlos Antônio Napion, homem de maior destaque do Quadro de Material Bélico brasileiro, nasceu na Itália, no dia 30 de outubro de 1756. Químico por formação e apaixonado pela metalurgia, Napion compôs, desde muito jovem, as fileiras do Exército de seu país. 

Ele se vinculou ao Exército luso após a tomada da Itália por Napoleão Bonaparte. Em Portugal, Napion foi responsável pelo significativo desenvolvimento da Artilharia da Força. A desenvoltura demonstrada pelo militar chamou a atenção do então Príncipe Regente Dom João.

Sua chegada ao Brasil esteve arrolada à vinda da Família Real, em 1808. Ele foi escolhido como o principal responsável pela implementação do Ensino Militar Superior e pela estruturação do poderio bélico brasileiro, que se encontrava muito defasado em relação ao Europeu. 

Grandes feitos em solo brasileiro

Logo após sua chegada, Napion foi promovido ao posto de Tenente-General – posto máximo da época. 

Suas primeiras medidas foram criar fábricas para que fosse possível a produção em grande escala de Material Bélico e investir na capacitação da mão de obra dos soldados que trabalhavam nesse setor. 

Em relação ao Ensino Militar Superior, Napion, em 1810, participou de toda a logística para a estruturação da Academia Real Militar. Na época, ela tinha o intuito de oferecer formação superior na área de Ciências e de Matemática.

Anos mais tarde, a Academia Real Militar se transformou no que hoje conhecemos como Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

Morte e homenagens

Napion serviu a nossa pátria até os últimos dias de sua vida. Ao falecer, no dia 27 de junho de 1814, ele ocupava o cargo de Comandante da Academia Real Militar.

Como forma de homenagear toda dedicação do profissional que alavancou a qualidade do Material Bélico e dos procedimentos para tratamento do mesmo, o Exército Brasileiro o reconheceu, por meio do Decreto N. 59.630, como Patrono do Quadro de Material Bélico do Exército.  

Além disso, na data do seu nascimento passou a ser comemorado o Dia do Quadro de Material Bélico.

Canção do Quadro de Material Bélico

Nos paióis, nas oficinas
Enfrentando ardis e minas
Porfiaremos de alma forte
Com denodo e valentia
Noite e dia sem cessar
Cumpriremos nosso dever
Pouco importa vida ou morte
Nosso intuito é vencer
Na paz, o progresso
Na guerra, a vitória
Construir a grandeza
Lutar pela glória
Da pátria com ardor
Com arrojo e bravura
Com esforço de gigante
Seguiremos sempre avante
Sem temer treva ou metralha
Cumpriremos a missão
Apoiando a vanguarda
Quer no ataque ou na defesa
Do triunfo na batalha
Levaremos a certeza
Na paz, o progresso
Na guerra, a vitória
Construir a grandeza
Lutar pela glória
Da pátria com ardor
Com arrojo e bravura
Letra: José dos Santos Rodrigues

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