O legado dos gregos foi tomado pelos romanos, os quais vinham desenvolvendo uma nova civilização às margens do Rio Tibre, na Itália, quando os gregos ainda estavam no apogeu. Confira mais informações, nesse artigo que o Estratégia Militares preparou para você!
Conhecer a história das civilizações grega e romana significa compreender a sociedade ocidental contemporânea, uma vez que tais civilizações deixaram um importante legado cultural, cujas influências são visíveis até hoje.
No período das Guerras Greco-Pérsicas, Roma já havia adquirido aspecto de cidade e, após a morte de Alexandre, iniciou a expansão de seu território, dominando povos vizinhos. Duzentos anos mais tarde, a sociedade romana possuía um vasto e poderoso império, o maior da antiguidade.
Nessa civilização, desenvolveu-se a cultura greco-romana, a ideia de República, o Direito, os grandes espetáculos, a língua latina – mãe de vários idiomas modernos, como o português -, e difundiu o cristianismo.
A maneira como grande parte dos países do mundo atualmente raciocina, tem suas raízes na cultura romana. Esse raciocínio atingiu grande parte das áreas do saber, possibilitando, assim, o desenvolvimento do pensamento racional.
A Itália está localizada em uma península estreita e alongada, que possui a forma de uma bota e se projeta pelo Mediterrâneo, dividindo-o em duas partes, a ocidental e a oriental. Próximas à península localizavam-se três grandes ilhas, Sicília, Córsega e Sardenha.
O litoral italiano, embora praticamente não tivesse bons portos, sendo menos favorável à navegação, possuía um solo fértil e um relevo pouco acidentado, o que facilitava as comunicações terrestres e favorecia o desenvolvimento da agricultura.
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As origens de Roma e sua evolução política
A fundação de Roma, relatada pelo poeta romano Virgílio, na obra Eneida, é narrada por meio de uma antiga lenda, segundo a qual os irmãos gêmeos Rômulo e Remo, ainda bebês, foram lançados no Rio Tibre, vítimas de uma intriga palaciana.
As crianças, salvas por uma loba que as amamentou, foram criadas por um pastor. Já adultos, os irmãos descobriram a sua história e colocaram-se à frente de um grupo de pastores que lutavam pelo retorno do legítimo rei, Numitor, avô dos gêmeos, ao poder, conseguindo recuperar o trono da cidade de Alba Longa.
Em recompensa, receberam um terreno às margens do Rio Tibre para edificarem uma cidade no mesmo lugar onde haviam sido lançados para morrer. Ainda segundo a lenda, Rômulo teria assassinado o irmão e fundado a cidade de Roma em 753 a.C., tornando-se o primeiro rei romano.
Outra versão da história da origem de Roma é a de que a cidade tenha sua origem em uma aldeia de pastores latinos, localizada próximo ao Rio Tibre, na região do Lácio, na Península Italiana.
O mais provável é que, por volta de 753 a.C., Roma já existisse, devido à necessidade de algumas tribos latinas de se unirem em um mesmo local, visando estabelecer um posto militar de defesa contra os constantes ataques etruscos.
Com o tempo, esse posto transformou-se em uma grande cidade e, no século VI a.C., já possuía cerca de 100 mil habitantes.
O Período Monárquico romano
O período monárquico vai desde a fundação de Roma até 509 a.C.. Devido à existência de poucas fontes acerca do início da história de Roma, a maioria das informações sobre esse período provém da própria tradição oral romana.
Segundo essa tradição, Roma foi governada por sete reis, sendo os quatro primeiros latinos e sabinos e os três últimos etruscos. Na fase final do período, Roma tenha caído sob domínio da Etrúria.
Nessa época, o rei acumulava as funções de supremo juiz, sumo sacerdote e comandante do Exército. Seu poder político, no entanto, era limitado pelo Senado ou Conselho dos Anciãos, formado pelos descendentes dos primeiros habitantes de Roma, os patrícios, que assessoravam o rei e possuíam o direito de veto e de sanção das leis apresentadas pelo rei.
Havia também uma Assembleia, ou Cúria, formada por 30 chefes de família, todos cidadãos em idade militar, que votavam as leis propostas pelo Senado, recursos jurídicos e declarações de guerra.
Os reis etruscos governaram Roma despoticamente, submetendo o Senado ao seu poder e marginalizando a nobreza patrícia, que, insatisfeita, rebelou-se. Em 509 a.C, Tarquínio, o Soberbo, foi deposto por um grupo de patrícios que se revoltou e expulsou os etruscos, abolindo a Monarquia e implantando, enfim, a República.
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