Da raiz à copa do verde paulistano
Quantas árvores há em São Paulo? É provável que você não saiba. Nem o poder público da cidade de 459 anos. O prefeito Fernando Haddad se comprometeu a resolver o mistério: anunciou há uma se-mana que fará, em dois anos, o inédito censo do verde paulistano.
Em 2010, o então prefeito, Gilberto Kassab, deu início ao projeto Identidade Verde, que também levantaria o total de árvores; cerca de 17% da meta passou por mapeamento.
A Embrapa, que se reuniu com a prefeitura nesta semana, deverá usar imagens de satélite, compradas do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), para responder ao enigma de quantas árvores há nas vias públicas.
Para medir a saúde das plantas, porém, uma amostra deverá ser vistoriada pessoalmente, ainda com o uso do Sisgau, programa do IPT criado na gestão passada, exclusivo da prefeitura.
Com o Sisgau, a avaliação inclui a idade e a saúde da árvore e a qualidade das podas. Mas ele está ultrapassado –não mapeia, por exemplo, as árvores que caem. Entretanto, o IPT já bolou um programa mais avançado, o Arbur. “É uma tecnologia mais avançada, que registra a queda de árvores”, diz Sérgio Brazolin, também do IPT. Afinal, queda de árvores é questão essencial para o verde em grandes cidades, dizem especialistas. “O problema não é só saber quantas árvores temos, mas como elas estão e como podemos cuidar delas”, diz o ambientalista Ricardo Cardim, da associação Amigos das Árvores.
(Chico Felitti. Da raiz à copa do verde paulistano. Revista São Paulo,Folha de S.Paulo, 14 a 20 de abril de 2013. Adaptado
Neste período adaptado do texto –A prefeitura deverá usar imagens de satélite para responder ao enigma de quantas árvores há nas vias públicas; porém, para medir a saúde das plantas, uma amostra deverá ser vistoriada pessoalmente–a palavra destacada relaciona duas informações, expressando a noção de