A ascensão do neoliberalismo na década de 1990 marca o fim da chamada “concentração dentro da desconcentração”, uma vez que a maior fluidez das negociações com a ausência do Estado destruiu a lógica de complementariedade industrial.

Uma das grandes responsáveis pelo processo de desconcentração da atividade industrial foi a alocação de infraestrutura, especialmente àquelas relacionadas à transporte e energia. Dessa forma, foi um processo totalmente pautado na iniciativa privada.

A crise na década de 1970 abriu espaço para a ascensão do neoliberalismo, mas apesar de tal cenário, a guerra fiscal permaneceu como o único motivo para o deslocamento, principalmente, de indústrias automobilísticas. 

Mesmo que a região Sudeste ostente o maior número dessas empresa e as decisões ainda são tomadas em centros financeiros localizados em grandes cidades., há uma descentralização da produção industrial que é fundamental para desmetropolização que vivemos.

A primeira grande ação governamental para desconcentrar o parque industrial brasileiro se deu na década de 1960, com a criação da Suframa, tornando a sua área de atuação o motor que levou a região Sul ao posto de segunda região mais industrializada.