Nem todos os isótopos presentes em uma amostra natural de urânio são físseis. Por isso, é necessário aumentar o teor de ²³⁸U na amostra por meio de um processo conhecido como enriquecimento.

A fissão nuclear pode ocorrer com uma pequena quantidade de uma amostra praticamente pura de um isótopo físsil, porque o principal fator que influencia na capacidade de fissão nuclear é a pureza da amostra, e não necessariamente a sua massa.

A fissão nuclear é uma reação em cadeia, porque a fissão de um núcleo libera os neutrinos que são necessários para a quebra dos próximos núcleos.

A fissão nuclear do urânio é considerada uma fonte limpa de energia, porque é possível controlar os produtos formados, selecionando apenas a emissão de isótopos de meia-vida curta, que são mais seguros, como o ⁹²Kr e o ¹⁴⁶Ba, evitando, assim, a formação de gases que contribuem para o efeito estufa.

Os nêutrons liberados no processo de fissão nuclear são uma radiação ionizante com altíssimo poder de penetração, sendo capazes de atravessar barreiras como o chumbo, que seriam capazes de deter radiação gama.