Há uma crítica profunda às classes elevadas da época, em vista da fragilidade das relações e os modos de se alcançar postos elevados. 

A narrativa se assemelha a uma parábola, pois ao mesmo tempo que traz o ensino de como ser um medalhão, procura destacar exatamente o contrário, pois busca assinalar o que não deve ser feito para o alcance de uma sociedade crítica e passível de mudanças. 

A narrativa se apropria da ironia para criar um tipo social malandro como cidadão bem-sucedido no uso da profissão.

Resta uma crítica exacerbada à falta de ambição na busca por cargos representativos dentro da sociedade, reforçados pela ausência de ensinamento familiar. 

Infere-se da obra que participantes importantes da profissão de medalhão são políticos e profissionais da mídia.