Para administrar e distribuir os recursos do Plano Marshall entre os países europeus ocidentais, em 1948 foi constituída a Organização Europeia de Cooperação Econômica (OECE), que em 1961 passou a se chamar Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), com a finalidade de incentivar o crescimento econômico, o desenvolvimento em geral e o comércio multilateral entre os países-membros.

Na década de 1940, durante a Conferência de Bretton Woods, nos Estados Unidos da América, foi criado O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), conhecido como Banco Mundial, ao qual caberia, especificamente, o financiamento da reconstrução econômica dos países latinos americanos afetados pelo período da guerra, como também, zelar pela estabilidade financeira da região.

No início da década de 1950 foi criado o Plano Colombo, similar ao Plano Marshall, que apesar de ser menos ambicioso estimulou o desenvolvimento de vários países africanos e do Sudeste da Ásia, possibilitando entre outros objetivos a reconstrução japonesa e uma maior aproximação dos Estados Unidos com o Egito.

Em 1947, com a intenção de complementar as medidas econômicas idealizadas pelo grande capital, foi criada na Conferência Econômica de Havana, o GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio), possuindo como objetivos centrais estimular o comércio mundial, combater medidas protecionistas e desincompatibilizar as grandes desigualdades socioeconômicas entre os países centrais e periféricos.

A criação do Fundo Monetário Internacional (FMI), em 1944, definiu um novo padrão monetário, o dólar-ouro, fato que acabou favorecendo a maioria das nações periféricas da América Latina, Asia e África, uma vez que nestes continentes se encontram as maiores reservas de ouro do planeta, possibilitando assim a conversão deste metal em dólar.