GABARITO: ALTERNATIVA D

O enunciado do texto está inserido no contexto da descoberta do ouro na região batizada de Minas Gerais, feita por bandeirantes paulistas no final do século XVII. Durante todo o século seguinte, a economia colonial esteve voltada para esse produto. Assim, logo que foram descobertas as primeiras jazidas do metal, a Coroa criou um Regimento administrativo para o território aurífero. Este era subordinado a órgãos da coroa portuguesa. O conjunto desses órgãos ficaram conhecidos como a Intendência Geral das Minas. Ela eram responsável pela cobrança de tributos. O sistema de imposto era relativamente simples, porém, ao longo do tempo, tornou-se extremamente abusivo. O objetivo da Metrópole era explorar a colônia, transferir riquezas para o seu próprio território e sua elite. Para isso, em 1725, criaram as Casas de Fundição. Nelas, o ouro em pó era transformado em barra. Nesse processo, se descontava 20% de toda a produção de ouro como forma de imposto, era o famoso “quinto”. Depois, retirado o tributo, o restante era devolvido ao proprietário. Mas agora em barras quintadas, ou seja, nessa barra tinha uma marca, uma espécie de selo real que garantia a legitimidade e legalidade do produto. Esse era o “ouro quintado”.

Todavia esse controle e fiscalização exacerbados geraram descontentamentos entre os exploradores de ouro. Isso acarretou na: