O papel da Praça Onze nas primeiras comemorações de Carnaval e seu status mítico posterior como o “berço do samba” são evocados pela localização do Sambódromo. Uma escola pública municipal, a Tia Ciata, inaugurada em 1984, homenageia uma mulher negra, originária da Bahia, que morava na praça. Sua casa, famosamente, tornou-se ponto de encontro e de referência para músicos, escritores, políticos e uma variedade de pessoas interessadas em cerimônias religiosas afro-brasileiras nas décadas de 1910 e 1920. Ali perto há um busto do líder quilombola Zumbi dos Palmares.
CARVALHO, Bruno. Cidade porosa: dois séculos de história cultural do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2019. p. 32.
A Praça Onze, destruída em 1942 para dar lugar às obras de construção da avenida Presidente Vargas, durante o Estado o Estado Novo, é evocada pelos logradouros e monumentos próximos como um espaço de