Abalada pelo crescimento chinês, a balança comercial brasileira manteve-se instável, oscilando entre o déficit e o superávit, entre 2015 e 2018.

A balança comercial brasileira é influenciada principalmente pelas relações estabelecidas no Mercosul. Com a ascensão do bloco no cenário mundial, o Brasil, como país mais rico entre os membros, diminuiu sua dependência de antigos parceiros e estabeleceu novas alianças.

Crises econômicas externas tem baixa influência na balança comercial brasileira graças ao caráter de baixa dependência, inspirada em ações estadunidenses com o mesmo objetivo, que o Brasil estabeleceu após a crise do petróleo da década de 1970.

O Plano Real ajudou a regularizar a inflação no Brasil e, consequentemente, o poder de compra cresceu em um momento em que o preço do dólar estava baixo comparado à nova moeda brasileira. A soma desses ajudou a balança comercial ficar negativa entre 1995 e 2000.

Apesar da forte dependência do setor primário para a exportação, em 2018 e 2019 foi a indústria que impulsionou as vendas brasileiras, garantindo uma balança comercial favorável. Dentre os setores industriais que alavancaram a saída de produtos destaca-se as de tecnologia de ponta.