A Índia, que passou a fazer parte recentemente dos Novos Tigres Asiáticos, implementou uma onda de reformas neoliberalizantes a partir da década de 1990, o que lhe conferiu fortes investimentos externos, especialmente em setores de informática e química fina. 

Com grande oferta de mão de obra barata, a China tornou-se a grande fábrica do mundo, passando a produzir a custos imbatíveis produtos que variam de têxteis a computadores e bens de capital, reflexo de sua grande abertura econômica e, especialmente, politica, já a partir do inicio da década de 1970. 

A Rússia, apesar de vivenciar problemas de ordem geopolítica com algumas de suas ex-repúblicas, possui significativa reservas de petróleo e gás, figurando como uma das principais fontes para atender ao aumento da demanda energética dos chineses, uma vez que os mesmos vem aumentando seu poder de compra. 

O Brasil participa de modo crescente como fornecedor de commodities, no entanto, figura como o integrante que menos se beneficiou com o intercâmbio comercial, pois os demais membros além de possuírem um mercado consumidor mais abrangente, conseguiram eliminar as suas grandes desigualdades socioeconômicas. 

O que mais impressiona junto aos países em destaque é o crescimento médio dos seus respectivos PIB (Produto Interno Bruto), em torno de 15% ac ano, destacando-se a China e a Índia, países que funcionam tanto como plataforma de exportações como paraísos fiscais.