Semelhantemente às eleições anteriores, ou seja, apresentando-se basicamente um candidato que atendesse unicamente aos interesses das oligarquias dominantes e setores das forças armadas, fato que desagradava as massas populares que demonstravam tal insatisfação através de manifestações como os trechos das marchas acima citada.

Dentro de intensa insatisfação liderada pelos militares e pelas massas operárias do Rio de Janeiro e São Paulo, os quais não aceitavam mais as eleições a partir da apresentação de apenas um candidato escolhido pelas oligarquias de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco.

Com grande instabilidade política motivada pela insatisfação das oligarquias de São Paulo que não aceitavam mais uma imposição dos mineiros visto que o último presidente tinha sido indicado por uma coligação composta pelos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba.

Dentro de uma dissidência oligárquica surgida por meio da chamada Reação Republicana formada pelas oligarquias do Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro, que lançaram candidato próprio que receberam apoio de vários setores da sociedade entre os quais pode-se citar integrantes do Exército.

A partir de uma dissidência entre as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais, a qual apoiava a indicação de Nilo Peçanha, candidato apresentado pelos políticos dos estados do Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro e apoiado por setores das Forças Armadas.