Texto I
“Muitas das tentativas de explicar a consciência ainda esbarram na concepção dualista de Descartes, corpo e alma, físico e imaterial. Pois asseguram que algo na matéria cerebral ascende uma sensação não física. Sob a perspectiva dualista, o cérebro pode ser estudado, mas o que é imaterial não. Além disso, consciência não é o conteúdo em si, mas a experiência subjetiva de perceber o conteúdo.”
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/luciano-melo/2021/08/a-grande-questao-da-consciencia.shtml
Texto II
“Os passos pelos quais a mente alcança várias verdades. Os sentidos inicialmente tratam com ideias particulares, preenchendo o gabinete ainda vazio, e a mente se familiariza gradativamente com algumas delas, depositando-as na memória e designando-as por nomes. Mais tarde, a mente, prosseguindo em sua marcha, vai abstraindo-as, apreendendo gradualmente o uso dos nomes gerais. Por este meio, a mente vai se enriquecendo com ideias e linguagem, materiais com que exercita sua faculdade discursiva”.
(Locke, Ensaio sobre o Entendimento Humano)
Considerando o que se diz sobre a concepção de Descartes em relação à consciência e o que Locke afirma, pode-se dizer que: