Questão
Escola de Sargento das Armas - ESA - Geral/Aviação
2017
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Vício em celular atrapalha vida afetiva e gera nomofobia

A palavra é uma abreviação de “no mobile phobia ”que, literalmente, significa o medo de ficar sem celular.
Pesquisa recente revelou que 18% dos brasileiros admitem ser viciados nos seus aparelhos. Em outro levantamento, feito pela revista ‘Time’ e pela empresa Qualcomm, 35% dos brasileiros afirmaram consultar o celular a cada dez minutos ou menos.
Para a neuropsicóloga e sexóloga Sônia Eustáquia Fonseca a linha que separa o normal do patológico pode ser tênue e imperceptível à primeira vista, porque a pessoa dá desculpas que o excesso de uso do celular faz parte do trabalho. No entanto, ela não consegue desligar o celular em nenhum momento nem durante o cinema, teatro, trabalho, consultas médicas, igrejas, salas de aula, dentre outros locais onde ele é inconveniente.
“No início a pessoa só precisa manter o celular ao alcance, depois ele tem que estar junto, mesmo em um bolso ou na mão. A partir dai tudo que ela resolvia com o computador, que de certa forma lhe exigia um ritual, como ligar, sentar em uma mesa etc, deixa de ser necessário; a pessoa passa a resolver tudo pelo celular ou a consultá-lo a todo o momento. Dessa forma, se ela abria o computador uma ou duas vezes ao dia para olhar emails e facebook, ela passa a fazer isso tempo todo, pelo celular. Eu tenho pacientes que levantam a noite para olhar, ficam com ele na cama, debaixo do cobertor. Temos que lembrar que são os mesmos sintomas de uma adicção ou vício”,diz Sônia.
E as consequências desse uso excessivo do celular são inúmeras. Como ninguém gosta da desatenção  do outro, os demais passam a exigir que a pessoa escute ou pelo menos ouça; por isso, o uso abusivo, tem gerado brigas entre os casais e descontentamento de familiares e amigos.
Quem convive perto da pessoa é quem primeiro percebe o vício ao reparar que caiu a produtividade de seu trabalho, estudo sou até mesmo a diminuição do interesse sexual. Entre os casais, o uso abusivo do celular pode gerar ciúmes e desconfianças. Também gera afastamento. Está cada vez mais comum que  mesmo durante um jantar a dois, o casal use os aplicativos do aparelho.
O acompanhamento psicológico será sempre a melhor solução para essas pessoas porque na verdade o abuso do celular é sintoma de algo que tem raízes mais profundas. Geralmente a pessoa com nomofobia à predisposição a vícios e a medos de ficar só. “Por isso tratamos como se fosse um medo de ficar sem o  seu aparelho de comunicação móvel. Nesses casos o celular é o objeto de afeto que consegue tirar a pessoa do sentimento de medo de ficar só”, afirma a neuropsicóloga.

(https://www.odebate.com.br/saude-beleza/vicio-em-celular-3traP3lha-vida-afetiva-e-gera-nomofobi3-20-08-2014.html)T3msir%;210ni


No final do texto “Vício em celular atrapalha vida afetiva e gera nomofobia”, conclui-se que:
A
não há como solucionar o problema da nomofobia.
B
a melhor solução para quem sofre de nomofobia é procurar atendimento médico.
C
a melhor solução para quem sofre de nomofobia é fazer acompanhamento psicológico.
D
os viciados em celular devem procurar companhia para não se sentirem sós.
E
todos que sofrem de nomofobia têm a predisposição a vícios e a medos de ficar só.