A palavra “dessa” (l.27) é empregada para vincular “vez” (l.27) à segunda ida da narradora-personagem à casa da menina; já o “nisso” (l.30) é empregado para se referir à atitude cruel da dona do livro. 

O emprego de “dessa” (l.27) é facultativo no texto, pois a palavra “vez” (l.27) já está automaticamente relacionada ao conteúdo expresso anteriormente. O mesmo acontece com “nisso” (l.30), que, em verdade, pode ser compreendida como uma palavra em excesso na frase. 

Considerando o seu uso no texto, “dessa” (l.27) assume uma função indispensável de conexão entre “vez” (l.27) e “Boquiaberta” (l.25). O “nisso” (l.30), por sua vez, é dispensável, porque não deixa claro a que palavra anterior do texto se refere. 

Embora se refiram a conteúdos distintos no texto, as palavras “dessa” (l.27) e “nisso” (l.30) cumprem a mesma função de retomada. 

Caso “dessa” (l.27) fosse substituída por “no entanto” e “nisso” (l.30) fosse substituída por “naquilo”, não haveria prejuízo no sentido original do texto.