A principal marca do governo Geisel foi a proposta da abertura política "lenta, gradativa e segura". Ou seja, ele propunha uma democratização a partir da entrega do poder às elites civis arregimentadas no Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

O governo Geisel lançou o Programa de Ação Econômica do Governo (Paeg), que aumentou os impostos e as tarifas dos serviços públicos, incentivou a entrada de capital estrangeiro e comprimiu os salários dos trabalhadores. 

Para enfrentar a crise energética, o governo investiu na substituição parcial da gasolina pelo álcool e na construção de hidrelétricas, além de assinar com a Alemanha Ocidental um acordo para a instalação de usinas nucleares no Brasil. 

Em relação à diplomacia, o governo Geisel adotou a Política Externa Independente (PEI), encabeçada pelo seu ministro das Relações Exteriores, Afonso Arinos. Neste período, o governo condenou o bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba.

Para conter a alta inflação após o desgaste do "milagre brasileiro", o governo Geisel introduziu o Plano Cruzado, que estabeleceu, entre outros aspectos, a criação de uma nova moeda.