Os trabalhadores informais pertencem ao circuito superior da econômica. São jovens que estudam por longos períodos em centros de pesquisas e universidades e posteriormente são contratados como trainee por corporações, não possuem vínculos empregatícios. 

A crise político-econômica e a flexibilização da legislação trabalhista, contribuíram sistematicamente para o aumento do trabalho informal. Esses trabalhadores atuam no circuito inferior da economia, sem direitos trabalhistas, com funções precárias e baixa renda mensal. 

Motoristas de aplicativos e entregadores de produtos por aplicativos, são exemplos de trabalhadores formais. Apesar de atuarem no circuito inferior da economia, possuem carteira de trabalho e a garantia de todos os direitos trabalhistas, como férias, 13° salário, plano de saúde etc. 

A extinção da Consolidação das leis Trabalhista – CLT facilitou a contratação de trabalhadores formais, diante da redução de burocracias e direitos trabalhistas, diminuindo o desemprego. Porém, os baixos salários têm levado muitos trabalhadores à informalidade, tanto no circuito superior e inferior da economia.

O aumento do trabalho informal está relacionado à grande capacidade do brasileiro em empreender. Através de cursos, oferecidos por governos e instituições, muitas pessoas abrem o seu próprio negócio e passam a participar do circuito superior da economia, através do programa de Microempreendedor Individual (MEI).