os anos finais do Segundo Reinado foram marcados pelo crescimento vertiginoso do ideal republicano nos grandes centros urbanos, que logrou êxito em reunir todos os adeptos da causa em um projeto único de poder. 

o banimento do imperador para o exílio, em 1889, foi a solução final para atender os interesses dos cafeicultores republicanos do Oeste Paulista, que defendiam a transferência do poder moderador da Coroa para o Exército. 

as transformações técnicas nos sistemas de comunicação e transporte foram fundamentais para a expansão do regime republicano, que difundiu seus ideais na esfera pública e buscou se manter alheio de conflitos envolvendo militares e o sistema de trabalho. 

a crise da monarquia foi um contexto no qual se verificou, por alguns setores políticos, a defesa de um projeto republicano não-escravista, separado da Igreja e que assegurasse o fim do poder moderador, de competência do imperador. 

o ocaso do Império foi estimulado pelo recrudescimento do movimento republicano e sua defesa de uma nova ordem que conservasse o padroado, ou seja, o regime que de união entre a Igreja Católica e o Estado brasileiro.