Morre a águia, morre a fênix, mas a águia morta não é águia, a fênix morta é fênix. E por quê? A águia morta não é águia porque foi águia, mas não há de tornar a ser águia. A fênix morta é fênix, porque foi fênix, e há de tornar a ser fênix. Assim és tu que jazes nessa sepultura. Morto sim, desfeito em cinzas sim, mas em cinzas como as da fênix. A fênix desfeita em cinzas é fênix, porque
foi fênix, e há de tornar a ser fênix. E tu desfeito também em cinzas és homem, porque foste homem, e hás de tornar a ser homem. Não é a proposição, nem comparação minha, senão da Sabedoria e Verdade eterna.
VIEIRA, Padre Antonio. Sermão da Quarta-Feira de Cinzas. Disponível em: https://tinyurl.com/yrjt2f4e. Acesso em: 04 set. 2024.
O texto se vale da tendência do ______, sendo a principal característica observada o(a) ______.