Leia o poema a seguir para responder à próxima questão.
IX
Pálida, pálida, revolto
Em ondas o basto cabelo
O triste olhar como que solto
Do fundo de algum pesadelo...
Pálida, lívida talvez,
Desse palor que a Alma nos corta,
A macerada, a ebúrnea tez
Menos de viva que de morta...
Pálida... vi-te assim. Andando
De uma sonâmbula tu tinhas
O incerto passo miserando
E a fronte erguida das Rainhas...
Oh pálida... pálida... A cor
De Maria cheia de graça,
Vendo agoniar o Redentor,
Não era assim tão branca e baça...
GUIMARAENS, Alphonsus. Dona Mystica. Disponível: https://tinyurl.com/y3t8rj6k. Acesso em: 04 ago. 2020.
I – Uma das principais características parnasianas é observada no poema acima, que é o uso de formas fixas.
II – Há pelo menos quatro sinônimos no texto para representar o mesmo sentido: “pálida”, “palor”, “ebúrnea” e “branca”.
III – Alphonsus Guimaraens adotou um pseudônimo latinizado. É conhecido pelos poemas “A catedral” e “As pombas”.
IV – No poema, há uma imagem de uma mulher fantasmagórica caminhando em condições que remetem à inconsciência.
A sequência de itens corretos é: