Até a década de 1930 não existiam indústria no Brasil, graças à resistência criada pelos senhores de engenho no Nordeste e por barões do café no Sudeste. Entretanto, com a Crise de 1929, Vargas inaugura uma outra realidade no Brasil: indústrias de base.

A industrialização brasileira se deu de forma concentrada graças à infraestrutura criada para o escoamento do café e a proximidade com a centros fornecedores de matéria-prima que facilitaram o estabelecimento de indústrias de base, como siderúrgicas, no Sudestes.

Entre as décadas de 1950 e 1960, o Brasil começou a produzir em seu território bens de consumo não duráveis graças à entrada maciça de multinacionais, principalmente automobilísticas durante o Governo de Juscelino Kubitschek

O êxodo rural foi uma das grandes consequências da industrialização brasileira, principalmente a partir da década de 1990, quando propostas neoliberais facilitaram o estabelecimento de indústrias nacionais de bens de consumo duráveis e de tecnologia.

Atualmente, o Brasil tem conhecido o processo de descentralização industrial, que apesar de ser recente – com inciativas apenas a partir do século XXI – tem impactado diretamente a economia do Sudeste brasileiro, ponto de fuga das empresas.