As Guerras Púnicas foram travadas entre Roma, que se afirmava como potência terrestre em plena expansão continental, e Cartago, potência marítima de primeira ordem no Mediterrâneo. Cartago tinha uma vantagem, pois possuía uma poderosa e adestrada marinha, o que lhe possibilitava por a salvo sua capital das investidas romanas. Dessa forma, não restava aos romanos outra alternativa: precisavam transformar-se em uma potência marítima.
A tática naval tinha apenas um componente marinheiro: as manobras de aproximação. O resto era como na batalha campal que se traduzia em abordagem corpo-a-corpo. O problema para a marinha romana era se aproximar dos navios cartagineses, que possuíam os formidáveis esporões. Para evitá-los, os romanos inventaram o