Em 1848, a ascensão de um governo liberal na província de Pernambuco provocou o início do movimento que ficou conhecido como Revolta Praieira. Os rebeldes eram majoritariamente oriundos do Partido Conservador, defensores da centralização administrativa e do direito ao voto para homens e mulheres da província. 

O comando da província do Maranhão era disputado entre liberais, então conhecidos como "bem-te-vis", e conservadores, apelidados de "cabanos. A luta entre membros da camada senhorial atingiu as camadas populares, o que estimulou o início da mais extensa revolta do Segundo Império, conhecida como Balaiada.

O levante conhecido como Farroupilha foi a mais o longo da história do Brasil. Protagonizado pelas elites estancieiras do Rio Grande do Sul, o movimento apresentava influências do partido Conservador, incluindo a defesa do regime republicano e do centralismo administrativo. 

A primeira eleição da Câmara de Deputados do Segundo Reinado foi marcada pela vitória dos conservadores, que se utilizaram de fraudes e de violência contra os seus adversários políticos. Devido a isso, o episódio ficou conhecido como "eleições do cacete".

A anulação das eleições de 1840 a pedido dos conservadores foi o estopim para que políticos do Partido Liberal de São Paulo e Minas Gerais promovessem a Revolta Liberal de 1842, contra o centralismo do governo nas mãos de seus rivais saquaremas.