GABARITO: B

Uma substância triatômica é angular quando possui 1 ou 2 pares de elétrons em volta do átomo central. Por outro lado, ela será linear quando possui 0 ou 3 pares de elétrons em volta do átomo central. E as substância angulares são sempre polares.

No ozônio, o oxigênio tem 6 elétrons, faz uma ligação dupla e uma dativa, usando 4 elétrons, portanto sobram 2 elétrons, isto é, 1 par em volta do átomo central. Portanto, o ozônio é polar.

Para entender por que o ozônio é polar, você precisa ter em mente que a eletronegatividade é relativa. Isso significa que ela varia dependendo da situação do átomo na molécula.

E é fato que o átomo central da molécula de ozônio está em uma situação diferente dos dois átomos laterais. Sendo assim, o átomo central possui eletronegatividade diferente dos demais.

No caso do HCN, o carbono tem 4 elétrons na camada de valência e utiliza todos eles em ligações químicas: uma tripla com o nitrogênio e uma simples com o hidrogênio. Não sobra, portanto, nenhum elétron em torno do átomo central. Logo, a molécula é linear, porém é polar, porque as duas ligações são diferentes. Assim, os dois vetores não se equilibram.

No caso do dióxido de nitrogênio, o nitrogênio tem 5 elétrons, utiliza 2 para uma dupla e 2 para uma dativa com o oxigênio, sobrando apenas 1. Esse elétron que sobra conta como 1 par, porque precisa de um espaço angular reservado. Portanto, a molécula é angular, logo será polar.

Por fim, na molécula XeF₂, o xenônio tem 8 elétrons e utiliza 2 para fazer duas ligações simples com o flúor. Sobram, portanto, 6 elétrons, isto é, 3 pares. Portanto, a molécula é linear. Como ela é equilibrada, ela é também apolar.

Portanto, somente o XeF₂ é apolar.