Vamos calcular o número de mols de CO a partir da pressão parcial, que foi fornecida:

Veja que 2,46 foi feito para simplificar com o 0,082.

A água, por sua vez, ocupou a porção anelar do cilindro. Podemos calcular a massa de água a partir de sua densidade.

Podemos converter para número de mols usando a massa molar da água.

Diante disso, podemos calcular o calor necessário para vaporizar a água. O calor para vaporizar a água tem duas partes: o calor sensível para aquecê-la de 27 °C a 100 °C, e o calor latente, necessário para a mudança de fase. Para calcular o calor sensível, vale lembrar que as variações de temperatura em Celsius e em Kelvin são iguais, então, podemos escrever:

ΔT = 100 − 27 = 73 °C = 73 K

Então, o calor total envolvido na vaporização da água é:

Esse calor deriva da reação de combustão. De acordo com os dados do enunciado, a combustão liberou tanto carbono grafite quanto monóxido de carbono. Podemos escrever as duas reações de combustão incompletas envolvidas:

Vamos calcular o calor liberado somente na produção de monóxido de carbono, a partir da reação (I).

Considerando que foram produzidos 140 mol de CO, podemos concluir que 140 mol de metano queimaram dessa forma, liberando a quantidade de energia:

Então, o calor que falta para o aquecimento da água foi proveniente da reação (II).

= 494750 − 84980 = 409770 kJ

Podemos calcular o número de mols de metano necessário para liberar essa quantidade de energia.

A variação de entalpia da reação (II) pode ser calculada:

Portanto, o número de mols de metano que queimaram conforme a reação (II) foi:

Assim, o total de número de mols de metano presentes no sistema reacional foi:

Já o número de mols de oxigênio pode ser obtido, observando que os coeficientes estequiométricos desse gás nas reações (I) e (II) são respectivamente iguais a 1,5 e 1.

Portanto, a razão pedida é:

Gabarito: 1,07