novas dinâmicas de uso e apropriação da terra oferecem maiores vulnerabilidades aos camponeses, como no caso das áreas de expansão da fronteira agrícola.

o maior distanciamento de grandes centros urbanos dificulta a fiscalização; logo, os camponeses mortos estão em áreas onde há apenas a agricultura familiar, ou seja, menor urbanização.

seguindo a lógica de colonização e interiorização histórica do território brasileiro, as áreas com maior concentração de quilombolas concentram heranças de resistência, logo são as mais seguras.

os conflitos concentram-se na porção setentrional do país, com destaque para a Amazônia. Entretanto, o Mato Grosso tem poucas mortes, em razão da distribuição isonômica da terra.

as faixas de fronteira na porção setentrional não apresentam nenhum conflito por terra, apesar do intenso uso do solo por parte da sojicultura, reforçando a importância da presença do Estado.