Ab’Saber aborda os cerrados como conjuntos de arboretas de mesma composição que os cerradões, sendo diferenciados pela exposição do solo que é seu principal suporte ecológico. Ressalta que devido à localização geográfica (longitudinal) e o grau de interiorização das matas atlânticas impossibilitaram a dispersão do domínio dos cerrados. Observa ainda a composição florística no núcleo dos cerrados, constituída por tipos de cerrados e cerradões, e destaca que este padrão é muito diferente das savanas existentes no território africano possuidoras de um arranjo gradativo de diferentes tipos de savana. Este fato não é encontrado nos cerrados brasileiros devido ao seu caráter repetitivo, formado por ecossistemas de cerrados, cerradões e campestres, e relativa homogeneidade paisagística. Neste contexto analisa também as condições geoecológicas e paleoclimáticas recentes do Planalto Central, observando provas sedimentares a partir de formações superficiais como, por exemplo, a presença de paleo-inselbergs, atualmente representados por relevos residuais.
Com base no texto e em seus conhecimentos, podemos concluir que o Cerrado é uma vegetação: