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2024
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Texto II

Grande Sertão, Veredas (João Guimarães Rosa)

“… a gente quer passar um rio a nado, e passa: 
mas vai dar na outra banda é um ponto muito mais em baixo, 
bem diverso do em que primeiro se pensou. 
Viver nem não é muito perigoso?” 

“(…) a colheita é comum, mas o capinar é sozinho.” 

“(…) o mais importante e bonito, do mundo, é isto: 
que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, 
mas que elas vão sempre mudando. 
Afinam ou desafinam. Verdade maior.” 

“(…) Viver é muito perigoso; e não é não. 
Nem sei explicar estas coisas. 
Um sentir é o do sentente, mas outro é do sentidor.” 

"A vida inventa! A gente principia as coisas, 
no não saber por que, e desde aí perde 
o poder de continuação, porque a vida é 
mutirão de todos, por todos remexida e temperada.” 

“Dói sempre na gente, alguma vez, todo amor achável, 
que algum dia se desprezou… 
Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, 
um descanso na loucura.” 

“O correr da vida embrulha tudo, 
a vida é assim: esquenta e esfria, 
aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. 
O que ela quer da gente é coragem. 
O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz 
de ficar alegre a mais, no meio da alegria, 
e inda mais alegre ainda no meio da tristeza!” 

“O que era isso, 
que a desordem da vida podia sempre mais que a gente?” 

“Quem muito se evita, se convive.” 

“Todo caminho da gente é resvaloso. 
Mas, também, cair não prejudica demais 
– a gente levanta, a gente sobe, a gente volta.”

“Não ter vergonha como homem é fácil; 
dificultoso e bom era poder não se ter 
vergonha feito os bichos animais.” 

"Sossego traz desejos.”

No trecho "Quem muito se evita, se convive", o autor sugere:
A
 A importância de evitar conflitos e buscar a convivência pacífica. 
B
 A necessidade de enfrentar desafios e superar obstáculos. 
C
 A ideia de que a proximidade com outras pessoas pode ser desconfortável. 
D
 O entendimento de que a convivência é inevitável e não deve ser evitada. 
E
A importância de escolher cuidadosamente com quem se convive.