Conheça as Revoltas Coloniais Brasileiras!

Por Estratégia Militares

Veja o que há de mais importante sobre as Revoltas Coloniais brasileiras, um dos principais assuntos cobrados pelos concursos militares.

As revoltas coloniais brasileiras dividem-se em dois tipos:  - Revoltas Nativistas; e - Revoltas Separatistas.

Tipos de revoltas

Série de conflitos entre colonos, geralmente pela defesa de privilégios por parte dos membros da elite colonial. Aqui não há o sentimento de separação nem o nacionalismo.

Revoltas Nativistas

Também chamadas de Emancipacionistas, são caracterizadas por um forte apelo de separação da Metrópole (Portugal). Nelas, há a presença do nacionalismo, ainda que diferente do conceito dos dias atuais.

Revoltas Separatistas

O regime político-econômico vigente na época era o Pacto Colonial. Ele definia a política colonial dos Estados Mercantilistas. Seu funcionamento é baseado em um sistema de “troca desarmônica” entre a Metrópole e a Colônia. Resumidamente, a Colônia serve apenas como um meio que abastece as necessidades da Metrópole.

Causas das revoltas

- Aclamação de Amador Bueno (SP): pelo aumento da pressão de Portugal sobre a colônia brasileira; - Insurreição Pernambucana (PE): para expulsar os Holandeses; - Guerra dos Bárbaros (BA): índios cariris se revoltam contra a ocupação de suas terras; - Revolta dos Beckman (MA): contra a Companhia de Comércio do Estado do Maranhão e os jesuítas;

Causas das revoltas nativistas

- Guerra dos Emboabas (MG): conflito pela dominação do território para exploração de ouro; - Guerra dos Mascates (PE): conflito entre Olinda e Recife, por esta ter sido elevada à categoria de vila; - Revolta de Filipe dos Santos (MG): devido a instalação das Casas de Fundição que exploravam o ouro na colônia; - Guerra Guaranítica (RS): contra o Tratado de Madri que  estabelecia as posses de Sacramento e dos 7 Povos à Espanha e Portugal, respectivamente.

 – Inconfidência Mineira (MG): elite incentivada pela Derrama, dispositivo fiscal para cobrança de impostos; – Conjuração Baiana (BA): popular, única revolta que visava o fim da escravidão; e – Revolução Pernambucana (PE): elitista, criou um governo provisório independente de Portugal.

Causas das revoltas  Emancipacionistas

- Aclamação de Amador Bueno (1641-SP): Portugal em crise,  intensificou os impostos. O povo revoltou-se e elegeu um líder. Mas não avisaram a ele. Amador Bueno disse que não sabia de nada e renunciou. - Insurreição Pernambucana (1645-1654 - PE): O fim do Período de Nassau foi uma das consequências negativas do fim da União Ibérica. Com o aumento da pressão holandesa, surge o sentimento que resulta nas Batalhas de Guararapes e na expulsão dos holandeses.

Revoltas Nativistas

- Guerra dos Bárbaros (1687-1720 - Nordeste): Um dos vários movimentos de resistência indígena à dominação portuguesa. Nele, a Confederação dos Cariris (Cariris e Tarairiú) foi dizimada pelas forças portuguesas. - Guerra dos Emboabas (1708-1709 - MG): Disputa entre forasteiros (emboabas) e paulistas pelo domínio da exploração do ouro, na qual os paulistas foram massacrados. - Guerra dos Mascates (1710 - PE): Conflito entre os comerciantes de Recife e  senhores de engenho de Olinda. O estopim foi a elevação de Recife à Vila.

- Revolta de Filipe dos Santos ou de Vila Rica (1720 - MG): Ocorreu devido à recriação das Casas de Fundição. Filipe dos Santos liderou o movimento em prol de seu fechamento. No final, falhou e foi condenado à morte. - Guerra Guaranítica (1753 - RS): Marcada pelo polêmico Tratado de Madri. Portugal fica com os 7 Povos e a Espanha fica com Sacramento. Mas, no meio do caminho, havia indígenas que habitavam na região dos 7 Povos. Ao resistirem ao domínio português e espanhol surge a Guerra Guaranítica.

- Inconfidência Mineira (1789 - MG): Influenciados pela expectativa da derrama, os inconfidentes revoltaram-se. Entretanto, devido à delação de Joaquim Silvério dos Reis, o movimento não evoluiu. Tiradentes, dentista das Forças Armadas, é o grande personagem a ser lembrado.

Revoltas Separatistas

- Conjuração Baiana ou dos Alfaiates (1798 - BA): É considerada a mais importante das revoltas devido às suas reivindicações de cunho popular. A libertação dos escravizados foi uma de suas principais bandeiras. - Revolução Pernambucana (1817 - PE): Foi a única das Revoltas Separatistas a ter o projeto que foi efetivamente aplicado. A criação do governo provisório de Pernambuco foi o principal desfecho do movimento.

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Web Stories: Vanesca Soares. Textos: Estratégia Militares. Imagens:  Unsplash, Wikipedia, Mundo Educação, Artezanal