Qual a relação da Marinha com o time de futebol feminino do Flamengo?

Por Estratégia Militares

A equipe de futebol feminino do Clube de Regatas do Flamengo foi criada em 2011. Depois de quatro anos parado, o projeto do futebol feminino do clube voltou a funcionar durante a gestão do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, através de uma parceria com a Marinha do Brasil. 

Em 2016, o Flamengo conquistou seu primeiro Campeonato Brasileiro no futebol feminino. A parceria entre o clube carioca e a Marinha foi essencial para o crescimento da equipe feminina, trazendo estrutura e suporte técnico.

A conquista de 2016 também foi histórica por ser a primeira vez que um time de fora de São Paulo conquistou o Campeonato Brasileiro feminino. Isso evidenciou a força do Flamengo no cenário nacional, desafiando a hegemonia paulista.

A parceria com a Marinha não se resume apenas ao apoio técnico, mas também à infraestrutura. A Marinha fornece o CEFAN, o departamento médico e a equipe técnica para o time feminino do Flamengo.

O Flamengo é responsável por algumas partes importantes do time feminino, como a escolha dos uniformes e a inscrição das jogadoras nos campeonatos. Além disso, o clube também mantém comunicação com órgãos como a CBF, CONMEBOL e FERJ, sendo o principal responsável pelas questões burocráticas e organizacionais.

Atualmente, o time feminino do Flamengo não possui patrocinador exclusivo. Os patrocinadores que estampam as camisas são os mesmos do Flamengo, enquanto clube, mas a responsabilidade de negociar esses patrocinadores e definir acordos de patrocínio fica por conta do Flamengo, o que facilita a captação de recursos para o time.

As contratações são feitas pelo Flamengo e a Marinha. Enquanto o Flamengo realiza contratações convencionais, a Marinha tem um processo diferente, com a abertura de editais públicos para contratação de jogadoras que atendem aos critérios estabelecidos. 

As jogadoras contratadas pela Marinha servem como voluntárias e não têm obrigações militares além das esportivas. Isso significa que, embora as jogadoras possuam vínculos com a Marinha, elas não são obrigadas a cumprir funções militares regulares, como outros membros da instituição. Muitas delas, inclusive, optam por não morar no quartel e podem viver sua rotina de atletas de forma mais livre, com foco no futebol.

Assine nossa newsletter e receba as últimas notícias sobre os seletivos e o Mundo Militar!

Fique por dentro dos Concursos Militares!

Se você sonha em se tornar um militar das Forças Armadas Brasileiras conheça nossos cursos! Clique no link abaixo! 

Estude com o líder no que vale: classificação!

Web Stories: Pedro Alcantara Texto: Pedro Alcantara Imagens:  Flamengo e Marinha